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Bancos querem mudar os juros do consignado do INSS; entenda

Descubra as perspectivas para a taxa de juros do empréstimo consignado dos beneficiários do INSS. Leia mais e veja detalhes!

As instituições financeiras brasileiras e o Ministério da Previdência Social estão em meio a um debate sobre a determinação da taxa máxima de juros, aplicada ao empréstimo disponível para os recebedores de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Tal discussão se dá devido à intenção do ministério de diminuir esse teto proporcionalmente à variação da taxa Selic.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, defende que existem condições de reduzir as taxas do consignado, principalmente no atual cenário de decréscimo da Selic. Isso já era algo previsto para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). No entanto, os bancos se posicionam contrariamente a essa ideia.

Qual a proposta do Ministério da Previdência Social?

Fachada de uma agência do INSS
Imagem: Angela_Macario / shutterstock.com

O ministério sugere estabelecer um método de cálculo que implicará na diminuição do teto do consignado do INSS, sempre que a Selic cair. A ideia é criar uma modulação que considere uma rentabilidade mínima para os bancos e a variação da taxa de juros básica, de maneira proporcional.

Os bancos avaliam que essa medida impactará negativamente suas operações de crédito, e sugerem ao governo uma alternativa de cálculo para a taxa do teto de juros do consignado.

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Como essa discussão afeta os bancos e o mercado?

Dessa maneira, o mercado financeiro reage com cautela a essas discussões, principalmente em um cenário global de alta dos preços do petróleo e aumento dos juros dos títulos públicos dos EUA. Assim, as incertezas também refletem no desempenho do Ibovespa, que apresentava queda de 0,12% na abertura do pregão de quinta-feira.

Além disso, os investidores seguem atentos à inflação, com o indicador IGP-M voltando a subir após meses de queda, e às projeções do Banco Central para a economia brasileira. Aguardamos a consulta pública e o resultado dessas discussões, que possuem o potencial de causar movimentações significativas no mercado financeiro.

Imagem: rafastockbr/shutterstock.com