Bancões tradicionais passam a cobrar o uso do Pix de Pessoa Jurídica
Confira a lista dos bancões tradicionais que vão cobrar o uso do Pix de PJ.
Certamente você já ouviu aquele ditado “tudo que é bom dura pouco” não é mesmo? E para as pessoas jurídicas (PJ) esse dito popular cai muito bem. É dito isso, pois os bancões tradicionais vão passar a cobrar o uso do Pix de PJ. Agora, a cada transação realizada no mercado corporativo, o banco pode comprar uma tarifa de até R$ 10.
Bancões passam a cobrar o uso do Pix de PJ
Na lista dos bancões tradicionais que vão cobrar o uso do Pix de PJ, estão o Banco do Brasil, o Bradesco, o Itaú e o Santander. Por enquanto, a Caixa é a única instituição financeira tradicional que não vai cobras pelas transferências via Pix.
O Banco do Brasil, por exemplo, vai cobrar das empresas uma taxa de 0,99% do valor da transação feita com o Pix. O valor mínimo que o banco vai cobrar é de R$ 1 e o máximo R$ 10. Por outro lado, o Bradesco vai cobrar o uso do Pix com uma taxa de 1,4%, com as tarifas entre R$ 1,65 e R$ 9.
O Itaú possui a taxa mais alta: o Pix para a PJ vai custar 1,45%, com a tarifa mínima de R$ 1,75 e a máxima de R$ 9,60. Já o Santander vai cobrar 1% do valor da transação, com tarifa entre R$ 0,50 e R$ 10. Em contraponto a isso, as fintechs, como o Nubank, Inter e o Banco Original, não pretendem cobrar o uso do Pix de PJ.
De acordo com a Febraban, as transações pelo Pix já representam 30% de todos os pagamentos e transferências realizadas por PJ e pessoa física no Brasil. Além disso, essa forma de pagamento já supera os meios tradicionais, tais como o DOC e o TED.
Em suma, o Pix já movimentou mais de R$ 1 trilhão. Apenas em maio de 2021, foram mais de R$ 307 bilhões em transações, em 478,6 milhões de operações. Por fim, vale ressaltar que os bancões tradicionais vão cobrar o uso do Pix apenas de PJ. Ou seja, a pessoa física segue com as transações grátis.
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Imagem: Marciobnws / shutterstock.com
