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Big Techs: mais de 100 mil demissões em 2023

Conforme dados do site Layoffs.fyi, as Big Techs dos Estados Unidos demitiram mais de 100 mil pessoas somente em 2023. Ou seja, somente entre os meses de janeiro e março deste ano, as empresas de tecnologia realizaram severos cortes em seu corpo de profissionais.

No ranking de demissões dos grupos de tecnologia, o destaque fica por conta da Amazon. Afinal, desde 2020, somente essa empresa dispensou mais de 27 mil funcionários, valor que representa mais de 10% do número de demitidos.

Dessa forma, a tensão acerca da situação das Big Techs cresce dentro do mercado. Além disso, grande parte das empresas estão alegando que o cenário macroeconômico é um dos principais motivos para tal instabilidade.

Ranking de demissões das Big Techs

Inicialmente, vale ressaltar que, em 2022, o número de demissões das Big Techs foi de 104.977. Ou seja, em apenas três meses, os números de dispensados neste ano já superaram a marca, atingindo 109.121 dos profissionais da área.

Entre as empresas que mais realizaram cortes este ano, destaque para a Amazon, com mais de 17 mil demissões. Em seguida, a Meta, com 10 mil dispensas, e o Twitter, com 240 funcionários, completam o “pódio”.

Além disso, quando analisados os números desde 2020, a Amazon segue em primeiro, com 27 mil dispensas, e a Meta, em segundo, com 21 mil dispensas. Todavia, na terceira posição aparece a Alphabet, que dispensou 12 mil trabalhadores no período.

Cenário macroeconômico em 2023

A crise no mercado das Big Techs ocorre em meio a instabilidade na economia global. Segundo Pierre-Olivier Gourinchas, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, as perspectivas para 2023 não são boas.

Segundo o economista, a previsão é de que o crescimento seja de 2,7% e 2,9%, abaixo da alta de 3,2% no ano anterior. Além disso, a estagnação das economias dos Estados Unidos, China e Zona do Euro também devem puxar para baixo as Big Techs ao longo de 2023.

Imagem: Ascannio / Shutterstock.com