BNDES retoma linha de crédito suspensa desde 2018
O BNDES volta a impulsionar o desenvolvimento: retoma linha de crédito suspensa desde 2018 para estados e municípios. Saiba mais!
O BNDES lançou uma nova linha de crédito para estados e municípios visando ampliar a capacidade de investimento em desenvolvimento socioambiental.
A linha estava suspensa desde 2018 e destina-se a projetos de mobilidade urbana, saneamento, recursos hídricos, segurança pública, saúde, educação, conectividade, recuperação de patrimônio histórico e áreas afetadas por eventos climáticos extremos.
Exemplos de projetos que podem ser financiados incluem a compra de ônibus elétricos, obras de proteção de encostas e instalação de painéis solares.
BNDES retoma linha de crédito para estados e municípios
A proposta do banco é alinhar estados e municípios ao programa nacional de investimentos do governo federal, que ainda não foi lançado. O BNDES busca oferecer taxas e prazos mais competitivos e também oferece assistência na organização e capacitação dos projetos.
A retomada do investimento público é uma prioridade do governo e o BNDES busca recuperar sua relevância como agência de fomento, especialmente para estados e municípios. A iniciativa foi elogiada por economistas, que destacam a queda nos investimentos públicos nos últimos anos e a importância do BNDES como financiador de infraestrutura.
Linha de crédito vai impulsionar investimentos
A linha de crédito do BNDES para estados e municípios vem em um momento de retração geral nos financiamentos e aumento das taxas de juros como parte das medidas de combate à inflação. No entanto, especialistas afirmam que a ação do BNDES não entra em conflito com a política monetária e destacam o papel dos agentes de fomento no desenvolvimento de longo prazo.
Em relação às condições financeiras do crédito ao investimento de estados e municípios, o valor mínimo do financiamento direto é de R$ 20 milhões, com participação do BNDES de até 90% do investimento.
O custo financeiro é baseado na TLP (Taxa de Longo Prazo) e a taxa bancária varia de 0,9% a 1,3%. A taxa de risco depende do rating do ente e pode variar de 0,25% a 1,7%, mas com garantia da União é de 0,1%. Os prazos são de 12 a 36 meses de carência e de 12 a 24 anos de amortização.
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