Bolsa Família bloqueado? Saiba o que fazer antes que seja tarde
Saiba mais informações sobre o que fazer para evitar que o Bolsa Família seja bloqueado e que o beneficiário fique sem o pagamento!
O repasse dos valores aos beneficiários de um dos principais programas assistencialistas do Brasil está prestes a começar. Nesse sentido, as famílias devem evitar que o Bolsa Família seja bloqueado para evitar o risco de não receber o pagamento.
Dessa forma, os recebedores dessa renda, além de saber como evitar o bloqueio do benefício, devem também entender o que fazer para reverter tal situação. Saiba mais informações sobre as regras na sequência!
Razões para ter o Bolsa Família bloqueado
As famílias que tiveram o Bolsa Família bloqueado podem solicitar o desbloqueio em até 90 dias após a atualização cadastral. Quem preenche o perfil exigido pelo programa volta a receber o pagamento regular do programa social, além de receber o valor retroativo relativo aos meses em que o benefício esteve bloqueado.
Ademais, entre as três causas mais comuns para o cancelamento do Bolsa Família, segundo o governo, são:
- Inconsistências cadastrais, normalmente relacionadas à renda informada durante a inscrição no Cadastro Único;
- Falta de atualização dos dados a cada dois anos;
- Fim da Regra de Emancipação do Auxílio Brasil. O antigo programa de transferência de renda protegia por 24 meses (ou 12 meses no caso de beneficiários BPC e pensionistas) as famílias com renda até duas vezes e meia o valor da linha de pobreza (R$ 210), ou seja, R$ 525.
Como evitar essa situação?
Como dito, para evitar que o Bolsa Família seja bloqueado, os dados cadastrais devem estar sempre atualizados. Assim, é fundamental comunicar ao setor responsável pelo cadastramento no município sempre que ocorrer alguma mudança, em situações como:
- Mudança de endereço ou de telefone;
- Início ou mudança de emprego de algum membro da família;
- Entrada ou saída de algum membro da composição familiar;
- Mudança de escola dos filhos.
Ademais, desde junho do ano passado, uma regra de proteção garante o direito à permanência no programa por até 2 anos a mais para famílias cuja renda por integrante não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 660). Desse modo, a quantia do benefício terá sua redução pela metade para grupos familiares que conseguem emprego e ampliam sua renda.
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