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Bolsonaro estuda sacrificar abono do PIS/Pasep para bancar Bolsa Família

Saiba mais e veja qual a posição do governo sobre o assunto.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou recentemente que considera extinguir o pagamento anual do abono salarial do PIS/Pasep para poder aumentar o valor médio do Bolsa Família de R$ 190 para R$ 300. Atualmente, o abono salarial é de até um salário-mínimo (hoje em R$ 1.100) e é pago uma vez por ano a 25 milhões de trabalhadores com carteira assinada e renda mensal de até dois salários mínimos. Saiba mais a seguir.

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Bolsonaro estuda sacrificar abono do PIS/Pasep para bancar Bolsa Família

Ainda em setembro do ano passado, Jair Bolsonaro havia afirmado que nunca tiraria dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos, em alusão aos estudos do governo para unificar os programas sociais. Porém, especialistas analisam que o corte do abono do PIS/Pasep iria contra essa decisão. Além disso, técnicos da equipe econômica do Ministério da Cidadania mensuraram que a extinção do abono salarial garantiria pelo menos mais R$ 20 bilhões ao orçamento do Bolsa Família, atualmente em R$ 35 bilhões.

Assim, com R$ 55 bilhões, o governo conseguiria criar um novo programa social com valor médio do benefício de R$ 300 sem se preocupar com regras fiscais. As informações foram divulgadas pelo site UOL Economia. No entanto, até o momento, a Secretaria de Comunicação do governo não se manifestou sobre o assunto.

Aumento do valor do Bolsa Família ainda está em análise

Por fim, o aumento do valor médio do Bolsa Família ainda depende de aprovação do Congresso. Contudo, a decisão do governo de prorrogar o auxílio emergencial por até três meses garantirá os recursos necessários para pagar um benefício com valor médio de R$ 300 ainda em 2021. Isso porque, hoje, 10 milhões de beneficiários do Bolsa Família estão recebendo o auxílio emergencial. Desse modo, com a prorrogação, o governo economiza recursos do programa social.

Em 2022, a estimativa é que o Bolsa Família reajustado tenha um custo de pelo menos R$ 48,7 bilhões. Sendo assim, a extinção do abono garantiria os recursos necessários para bancar o benefício. Resta esperar para saber quais serão os próximos passos dados pelo presidente.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com