Bolsonaro discursa, mas não menciona vitória de Lula
Em breve discurso, Bolsonaro reconheceu o resultado das eleições, mas não citou vitória do adversário
Após 40 horas do anúncio do resultado das eleições, o candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL), se pronunciou no Palácio do Alvorada na tarde desta terça-feira (1º). Contudo, o atual presidente não fez nenhuma menção à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em breve discurso, com duração de cerca de 2 minutos, Bolsonaro afirmou que cumprirá com a Constituição Federal da República e disse que as manifestações de bloqueio das rodovias são “fruto da indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”.
Em discurso, Bolsonaro defende manifestações pacíficas
Bolsonaro iniciou o discurso agradecendo aos eleitores que votaram nele. Em seguida, o candidato derrotado afirmou que as manifestações de bloqueio das rodovias são “fruto da indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”.
De acordo com Bolsonaro, as “manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas”. Os manifestantes estão bloqueando as rodovias há cerca de 24 horas em protesto antidemocrático após a derrota de Bolsonaro no segundo turno das eleições
O atual presidente exaltou a eleição de partidos de direita no Congresso Nacional e afirmou que cumprirá a Constituição Federal.
Contudo, o presidente não fez qualquer menção a respeito da vitória de Lula nas eleições realizadas neste domingo (31). O candidato petista recebeu 60.345.999 votos, 50,9%, contra 58.206.354 votos, 49,1%, de Bolsonaro.
Cerca de 40 horas após a divulgação dos resultados, Bolsonaro ainda não havia se pronunciado a respeito da derrota.
Presidente diz que cumprirá a Constituição Federal
Em meio às dúvidas com relação a aceitação do presidente do resultado das eleições, Bolsonaro afirmou que cumprirá com a Constituição Federal, dizendo que “joga dentro das quatro linhas da Constituição”.
Após o discurso, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que foi autorizado pelo presidente Bolsonaro a coordenar a transição de governo.
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