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Bradesco, Itaú e Santander querem ‘CENSURAR’ este comercial; entenda motivo

Instituições financeiras como Bradesco, Itaú e Santander entraram com pedido para retirar um comercial do ar. Saiba mais!

Algumas instituições financeiras, como o Bradesco, o Itaú e o Santander, entraram com pedido no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para tirar do ar um comercial. Na peça publicitária, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) defende o parcelamento sem juros em cartões de crédito.

O vídeo mostra uma intenção clara de tentar derrubar a competitividade de compras parceladas sem juros. Isso aconteceu depois do presidente do Banco Central (BC), Campos Neto, afirmar que os altos juros desse tipo de crédito (chamado “crédito rotativo”) é a maior causa de dívidas dos brasileiros.

Posicionamento dos bancos “censurar” comercial

Em suas falas, o presidente do BC garante que a o cenário de endividamentos se dá devido aos parcelamentos sem juros. No entanto, a Abrasel defende a modalidade. Segundo o órgão, mudar a forma de parcelamento poderia garantir mais perdas para a sociedade.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) compartilhou dados que provam o parcelamento no cartão de crédito sem juros são mais de 75% do total gastos em compras parceladas. Além disso, a Federação e os bancos Santander, Itaú e Bradesco garantiram que não há interesse em acabar com esse tipo de modalidade.

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Em nota, a Febraban disse que “nenhum dos modelos em discussão pressupõe uma ruptura do produto e de como ele se financia”. Dessa maneira, com a repercussão, clientes e algumas outras entidades começaram a campanha “#naomexanoparceladosemjuros”, para tentar frear as mudanças.

Presidente da Abrasel se posiciona após pedido liminar

Segundo Paulo Solmucci, presidente da Associação, a intenção do comercial foi tentar chamar a população para o debate. Assim, ele garante que tanto a Febraban, como o Santander, Itaú e Bradesco, pretendem, com o pedido, silenciar e censurar a entidade.

“Quem nos silenciar, ignorando o apoio que recebemos de parlamentares, autoridades e da sociedade neste alerta que, é importante dizer, continuaremos a fazer”, disse. Por fim, segundo ele, a Abrasel pretende continuar com os comerciais, para impedir que os políticos continuem realizando acordos secretos com as instituições.

Imagem: Bacho/shutterstock.com