Bradesco vai lançar novo segmento de atendimento; saiba mais
Explore o novo segmento do Bradesco para clientes de alta renda. Estratégia busca reverter resultantes insatisfatórios.
O Bradesco planeja lançar um novo segmento focado no atendimento a clientes com altos rendimentos e patrimônio expressivo. Desse modo, o novo setor atenderá indivíduos com uma renda mensal superior a R$ 25 mil ou aqueles com investimentos superando a cifra de R$ 300 mil.
Sendo assim, Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, confirmou a notícia durante a apresentação dos resultados financeiros do banco. Vale destacar que esses clientes, até o momento, são atendidos pelo segmento Prime do banco, que está um grau abaixo do segmento mais exclusivo do banco, o Private.
Ademais, essa demografia alvo já representa uma base significativa de clientes para o Bradesco, chegando a cerca de 1,7 milhão de contas.
Novidade do Bradesco
Notavelmente, essa movimentação surge como parte do esforço do Bradesco para melhorar os resultados insatisfatórios recentes. Apenas para ilustrar, as ações do banco caíram mais de 15% após a divulgação de uma queda de 21% no lucro anual em 2023.
Assim, para reverter esses resultados, atrair e servir melhor os clientes de alta renda tornou-se uma das prioridades para o banco. Até o presente momento, ainda não foram divulgados detalhes sobre os produtos financeiros que serão disponibilizados para esse novo segmento.
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No entanto, espera-se que sejam serviços superiores aos disponibilizados pelo Prime, com um foco particular em opções de investimento.
A segmentação de clientes no Bradesco
Atualmente, os clientes pessoas físicas do Bradesco são divididos em quatro segmentos principais:
- Classic – não possui renda mínima estabelecida;
- Exclusive – requer renda mínima de R$ 4.000;
- Prime – requer renda mínima de R$ 15.000;
- Private – requer renda mínima de R$ 50.000.
Cabe lembrar que essa segmentação de clientes não se limita ao Bradesco. Trata-se de uma estratégia adotada também por outros grandes bancos tradicionais, como Itaú, Santander e Banco do Brasil. Por outro lado, instituições bancárias digitais geralmente não adotam esse tipo de divisão entre seus clientes.
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