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Brasil aparece na lista de piores países em devolução de impostos na forma de serviços

O Brasil é um dos piores países em devolução de impostos como serviços para a sua população. Saiba mais por aqui!

Mais uma marca preocupante para o Brasil. Isso acontece, porque a nação aparece na lista de piores países em devolução de impostos em serviços para a população. Os números são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.

Dessa forma, através do Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES) do instituto, foi possível realizar os cálculos que formam o ranking. Saiba mais informações sobre os dados encontrados na sequência.

Brasil é um dos piores países em devolução de impostos em serviços

impostos
Imagem: Dmitry Demidovich / Shutterstock.com

A pesquisa citada levou em conta diversos aspectos para fazer esse cálculo. Logo, utilizou-se como base carga tributária, Produto Interno Bruto (PIB) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) através da análise de 30 países.

Dessa forma, o IRBES colocou o Brasil na última posição dessa lista. Nesse sentido, o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, João Eloi, destaca ao Jornal da Globo que o índice no Brasil é baixo, porque há constantes cortes em áreas fundamentais como educação e saúde.

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Por sua vez, a análise mostra uma grande discrepância entre as regiões do país. Eloi ressalta, por exemplo, a concentração da industrialização, comércio e prestação de serviços nos estados da região Sul e Sudeste. Isso resulta em uma maior arrecadação e reflete em melhores índices de retorno à sociedade, consequentemente.

Modelo de tributação deve ser revisto

Ainda de acordo com o presidente do Instituto, é preciso revisar o atual modelo de tributação no país. Além disso, ele frisa que é necessário exigir dos governantes uma boa gestão dos recursos arrecadados.

A Constituição Federal de 1988, definiu que 25% dos impostos arrecadados por estados e municípios devem ter como destino a área de educação e 12% para a saúde. Porém, para o professor de direito tributário na FGV, Eduardo Salusse, também ao Jornal da Globo, essa conta não faz mais sentido.

Dessa forma, uma maneira de melhorar essa situação seria através de uma reforma tributária. Isso porque ela deve ser capaz de deslocar a receita para o local onde ocorre o consumo, ao invés de onde ocorre a produção ou prestação de serviço, como ocorre atualmente.

Imagem: Dmitry Demidovich / Shutterstock.com