Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Brasileiro precisa trabalhar 109 horas para comprar itens da cesta básica, aponta DIEESE

Pesquisa que trata sobre os preços médios da cesta básica em determinadas regiões do país acaba de ser divulgada. Saiba mais!

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) acaba de divulgar a pesquisa mensal sobre a cesta básica referente ao mês de agosto. De acordo com o levantamento, o item registrou queda em 16 capitais. Já na comparação anual, o número cai para 9. 

Ao longo deste ano, de janeiro a agosto, o custo também apresentou redução na maioria das localidades consideradas para compor o levantamento. Nesse sentido, as maiores quedas foram registradas em Vitória, Goiânia e Belo Horizonte. 

Além do preço da cesta básica, o DIEESE faz uma importante relação com o atual salário mínimo. Atualmente, o piso nacional está em R$ 1.320. Com base na pesquisa do órgão, o tempo médio de trabalho para adquirir o produto é de 109 horas e 1 minuto. Em relação ao mês anterior, houve uma pequena diminuição.

Comprometimento do salário com a cesta básica 

Cesta de compras com alimentos de uma cesta básica em cima de uma nota fiscal enrolada sobre fundo amarelo
Imagem: Maxx-Studio/shuttersatock.com

Ainda de acordo com a pesquisa do DIEESE, os brasileiros que são remunerados pelo valor correspondente ao salário mínimo atual tiveram a renda amplamente comprometida para comprar uma cesta básica. 

Ademais, a pesquisa considera o salário líquido, já descontada a alíquota da Previdência Social. Neste caso, os trabalhadores comprometeram, em média, 53,57% do salário para comprar os itens que compõem a cesta no mês de agosto.

Veja também:

Governo Lula quer adicionar mais impostos no Brasil; veja o que poderá ser taxado

Apesar do alto nível, na comparação anual, ou seja, em agosto de 2022, as pessoas tinham cerca de 58% comprometidos para o mesmo fim. Em relação ao mês de julho de 2023, o percentual ficou em 54,61%.

Preço da cesta entre as capitais 

Por fim, veja as localidades em que os preços médios da cesta básica foram os mais altos.  

  • Porto Alegre: R$ 760,59;
  • São Paulo: R$ 748,47;
  • Florianópolis: R$ 743,94;
  • Rio de Janeiro: R$ 722,78;
  • Campo Grande: R$ 691,70;
  • Brasília: R$ 689,98;
  • Curitiba: R$ 685,13;
  • Vitória: R$ 660,88;
  • Belo Horizonte: R$ 646,02;
  • Fortaleza: R$ 642,68.

Imagem: Marcos Casiano/Shutterstock.com