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Brasileiros entre 30 e 39 anos tem algo em comum: veja se você faz parte

Essa é a faixa que mais acumula brasileiros com dívidas vencidas. Ao todo, são 15,58 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores.

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Durante o mês de junho de 2022, 4 em cada 10 brasileiros maiores de 18 anos, estavam negativados. É o que aponta o mais recente levantamento da CNDL e do SPC Brasil, sobre o cenário de inadimplência no Brasil. Ao todo, 62,73 milhões de pessoas estão com contas no vermelho. E quase metade dos brasileiros entre 30 e 39 anos, estão inadimplentes.

Brasileiros entre 30 e 39 anos tem algo em comum: veja se você faz parte

Em suma, essa é a faixa que mais acumula brasileiros com dívidas vencidas. Ao todo, são 15,58 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores. E isso, equivale a 45,54% do total etário. Diante disso, é possível notar uma alta de 6,54% de devedores em relação a junho de 2021. Já na comparação com maio de 2022, o volume seguiu estável, com alta de somente 0,64%.

O valor médio dos débitos de cada negativado é de R$ 3.583,21, sendo que quase 4 em cada 10 consumidores (34,72%) tinham dívidas de até R$ 500. Enquanto isso, 49,75% devem até R$ 1.000. Em geral, o tempo com as dívidas em aberto é de 91 dias a 1 ano (40,05%).

De acordo com o presidente da CNDL, José César da Costa, o impacto da inflação na renda da população tem relação com a situação de inadimplência do Brasil. “Os preços continuam subindo e os itens básicos têm ocupado mais espaço no orçamento das famílias, com isso, as outras contas acabam ficando para segundo plano”

Além disso, a maior parte dos inadimplentes devem ao banco, setor que é responsável por 59,22% do total de dívidas. O comércio (13,48%), o setor de água e luz (10,95%) e a comunicação (9,13%) aparecem na sequência.

Conforme o presidente do SPC Brasil, Roque Pillizzaro Junior, aos brasileiros com débito em aberto, a orientação é que devem buscar opções para pagar, como negociar as dívidas com os credores. Ele explica:

“O Banco Central tem atuado para diminuir a inflação, mas os efeitos ainda não foram sentidos no bolso da população que acumula dívidas dos últimos dois anos de crise. É importante que o consumidor tente negociar seus débitos, principalmente com os bancos que normalmente cobram taxas mais altas pelos atrasos”.

Imagem: @drobotdean / Freepik