Brasileiros estão consumindo e comprando mais em 2023; entenda o porquê
Um levantamento mostrou que os brasileiros estão comprando e consumindo mais entre janeiro e setembro deste ano. Saiba mais!
Um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indica que os brasileiros estão comprando mais neste ano. Sendo assim, o consumo nas casas brasileiras acumulou alta de 2,62% entre janeiro e setembro de 2023.
Ainda, uma projeção da Abras prevê que até o final do ano esse indicador tenha crescimento de 2,5%. Assim, apenas no último mês, houve aumento de 0,8% no consumo. Saiba mais informações sobre esse levantamento a seguir.
Levantamento da Abras indica que brasileiros estão comprando mais em 2023
A pesquisa da associação leva em conta todos formatos e canais operados pelos supermercados. Ainda, a deflação dos indicadores considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, um dos fatores para que os brasileiros estejam comprando mais foi a injeção de R$ 41,2 bilhões na economia com a PEC dos Benefícios em 2022. Assim, com recursos escalonados e mais previsíveis, os preços dos alimentos também caíram consecutivamente.
Recursos do Governo Federal impulsionaram consumo
Dessa forma, em setembro, o governo repassou R$ 14,58 bilhões aos beneficiários do programa Bolsa Família. Além isso, houve o pagamento de R$ 2,3 bilhões de Requisições de Pequeno Valor (INSS) e mais R$ 2 bilhões do quinto lote de Restituição do Imposto de Renda.
Ainda, a queda nos preços também ajudou no aumento do consumo. O preço da cesta Abrasmercado, que possui 35 produtos de largo consumo, por exemplo, teve recuo de 1,72% no preço médio em setembro comparando com o mês anterior.
Com isso, o preço médio dessa cesta de alimentou passou de R$ 717,55 para R$ 705,21. Entre os itens que tiveram as maiores quedas entre agosto e setembro, estão o leite longa vida (-4,06%), os ovos (-4,96%), o corte do dianteiro (-3,45%) e o corte do traseiro (-2,36%).
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