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Brasileiros não confiam mais em bancos? Entenda

A desconfiança em métodos e operações bancárias é um assunto que fica cada vez mais popular.Em suma, o surgimento de instituições financeiras totalmente digitais foi algo aceito pela geração mais jovem, mas com o tempo foi se expandindo também entre as pessoas mais velhas.

No entanto, para quem sempre esteve acostumado a agências físicas, a digitalização pode ter causado certo espanto. Dessa forma, mesmo com tantas opções digitais em evidência, será que os brasileiros não confiam mais nos bancos? Vamos descobrir!

Os brasileiros confiam nos bancos?

Segundo informações de uma pesquisa feita pela Radar Febraban, em fevereiro, cerca de 59% das pessoas entrevistadas diziam confiar em bancos tradicionais e 57% disseram confiar também em bancos digitais (fintechs).

Dessa forma, se há poucos anos os bancos digitais eram alvos de extrema desconfiança, atualmente, já estão se equiparando aos bancos tradicionais. Assim, estima-se que em pouco tempo, é possível que eles ultrapassem os bancos tradicionais na questão de confiança.

Afinal, é preciso considerar que a transformação digital é algo inevitável.

No entanto, seja em uma fintech ou em um banco tradicional, as transações bancárias demonstram ter níveis diferentes de desconfiança entre as pessoas. Confira!

Desconfiança em transações bancárias

Enquanto bancos tradicionais se adaptam à nova realidade — encontrando maneiras de modernizar os pagamentos e transações — os bancos digitais praticamente nasceram com a proposta de inovar. 

Ainda assim, segundo a pesquisa do Radar Febraban, o nível de desconfiança relacionado às transações financeiras é de 37% em relação às fintechs, e 33% em relação aos bancos tradicionais.

Dessa forma, os bancos tradicionais ainda trazem uma confiança superior em relação aos processos bancários, considerando que o percentual de confiança nos bancos vai caindo à medida que a faixa etária dos entrevistados aumenta. 

Portanto, os bancos tradicionais ainda passam mais segurança para a faixa etária entre 18 e 24 anos (70%), enquanto o percentual mais baixo está relacionado à faixa de pessoas com mais 60 anos (50%).

Já sobre as fintechs, os percentuais são de 71% de segurança para os mais jovens, contra 37% do público mais velho. 

A pesquisa, que entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 4 e 14 de fevereiro de 2023, levou em consideração adultos de todas as regiões do Brasil, considerando sexo, idade, renda e nível de instrução.

Em suma, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, é possível fazer uma boa análise se os brasileiros confiam ou não nos bancos.

Imagem: Manuel Esteban, SERGIO V S RANGEL, casa.da.photo e Alison Nunes Calazans / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital