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Brasileiros veem renda cair entre 9,4% e 14,2%, veja quem perdeu mais

Apesar do PIB estar retornando ao patamar pré-pandemia, o mercado de trabalho do Brasil segue em níveis alarmantes, piores do que os atingidos antes do início da pandemia. De acordo com o economista Marcelo Neri, da FGV, a renda média do brasileiro, inclusive de informais e desempregados, está em 9,4% abaixo do nível do final de 2019. 

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Brasileiros veem renda cair entre 9,4% e 14,2%

Se a média da renda do brasileiro está 9,4% menor, esse número é ainda pior, ao fatiar por grupos. Em suma, o número é ainda maior entre a metade mais pobre da população, que teve uma perda de renda de 21,5%. Segundo Neri, a justificativa da redução da renda da metade mais pobre da população ocorre devido ao aumento do desemprego. Esse fator influenciou na queda de renda de 11,5%.

Além disso, muitas pessoas na base da distribuição de renda saíram do mercado sem estimativa de achar trabalho na pandemia. Esse movimento, os economistas chamam de efeito desalento, e que teve uma queda de renda de 8,2 ponto percentual.

De acordo com Neri, “A redução de renda dos ocupados fruto da aceleração da inflação e do próprio desemprego e a redução da jornada de trabalho completam a queda de renda dos pobres entre o último trimestre de 2019 até o segundo trimestre de 2021 como aproximação dos efeitos totais da pandemia”.

Afinal, quem perdeu mais?

Em suma, além da metade mais pobre da população, os idosos foram os que mais sentiram os maiores impactos no orçamento, com redução de 14,2% na renda média. De acordo com a FGV, isso se explica porque os idosos perderam o espaço no mercado do trabalho, por precisar se proteger, em função da maior fragilidade em relação à pandemia. 

Em seguida, aparecem os nordestinos, que tiveram uma perda de 11,4% da renda, em relação ao final de 2019. Já no sul, a perda foi de 8,4%. Logo após, aparecem as mulheres, que precisaram ficar com os seus filhos em casa, e tiveram uma redução na renda de 10,35%. Enquanto isso, os homens perderam apenas 8,4%. Por fim, todos os grupos citados, tiveram uma queda maior às da maioria (-9,4%).

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com