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Burnout: o que é e como se proteger dessa doença cada vez mais comum

Descubra como enfrentar o burnout e promover o bem-estar, com dicas de especialistas e estratégias para um ambiente de trabalho saudável.

Você já teve a sensação de estar tão esgotado que até mesmo tarefas simples se tornam árduas? Com o avanço da tecnologia e o aumento das demandas profissionais, a síndrome de burnout se torna uma realidade cada vez mais presente entre os trabalhadores.

Um estudo desenvolvido pela Vetor Editora evidencia essa situação: dos 3.500 profissionais avaliados, um terço apresentou sintomas de burnout. Mas o que é isso? Estamos falando de um estado crítico de exaustão relacionado ao trabalho.

Desde que a Organização Mundial da Saúde incluiu o burnout na sua classificação internacional de doenças, a conscientização sobre esse problema e suas implicações no desempenho e saúde dos profissionais cresceu significativamente. Mas o que é realmente o burnout e como podemos identificar seus sinais antes que seja tarde demais?

Identificando os sinais de burnout

Homem aparentemente exausto. Com uma das mãos cobrindo a região dos olhos, em frente ao computador
Imagem: pvproductions / Freepik

Burnout é uma condição psicológica resultante do estresse crônico no ambiente de trabalho que não foi devidamente gerenciado. Se caracteriza pela exaustão emocional, sentimento de cinismo ou despersonalização, e uma sensação de ineficácia. 

Guilherme Spadini, psiquiatra e especialista no tema, explica que sintomas como irritabilidade, dificuldade de concentração, alterações no apetite e sentimento de desesperança podem ser indicativos dessa condição.

Como proceder ao perceber sinais da doença?

Ao reconhecer um ou mais sintomas de burnout, é crucial não permanecer isolado. Buscar apoio, seja de amigos, familia ou especialistas em saúde mental, é um passo essencial na direção do bem-estar.

Além disso, práticas como estabelecer limites saudáveis no ambiente de trabalho e garantir momentos de descanso e lazer contribuem significativamente para a recuperação.

Além da busca individual por soluções, é fundamental que as empresas desempenhem seu papel. Spadini destaca a importância de um ambiente laboral que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Além disso, é importante que promova uma cultura de suporte mútuo e ofereça recursos para o cuidado com a saúde mental.

Adotando estratégias preventivas contra o burnout

Para os gestores, a prevenção do burnout deve ser prioritária. Isso envolve desde a realização de workshops sobre gestão do estresse até a promoção de atividades que fortaleçam o sentido de comunidade e pertencimento entre os colaboradores.

Empresas que incentivam pausas regulares, possuem espaços de descompressão e adotam políticas de trabalho flexíveis normalmente observam uma redução significativa nos casos de burnout.

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Em suma, combatendo ativamente o estigma em torno da saúde mental e adotando práticas de trabalho mais humanizadas, é possível não só prevenir o burnout, mas também promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Afinal, o bem-estar dos colaboradores é o alicerce para o sucesso sustentável de qualquer empresa.

Imagem: pvproductions / Freepik