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Caixa, BB e outros bancos fecham 2,5 mil agências; saiba o porquê

Descubra as razões por trás do fechamento de 2,5 mil agências pelos principais bancos, incluindo Banco do Brasil e Caixa.

O cenário bancário brasileiro está em meio a uma transformação substancial, com grandes bancos fechando um número expressivo de agências em resposta ao avanço da digitalização no setor. Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, alguns dos maiores bancos do país, estão entre aqueles que mais fecharam agências.

Esses bancos, símbolos de tradição, enfrentam uma competição crescente dos bancos digitais, os quais oferecem uma variedade de serviços online. Em busca de manterem sua competitividade, os bancos tradicionais têm concentrado esforços no aprimoramento de suas plataformas digitais e na expansão de serviços acessíveis remotamente aos clientes.

Bancos fecham diversas agências

bancos fechados hoje
Imagem: Anton_AV / shutterstock.com

Segundo dados da Ável Investimentos, baseados em informações fornecidas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), esses bancos fecharam conjuntamente 2.563 agências bancárias entre 2020 e 2022. No primeiro trimestre de 2023, esse número aumentou em 256 unidades.

Assim, resultando na demissão de mais de 14 mil bancários, conforme indicado por uma pesquisa do Dieese. É fundamental ressaltar que o Banco Central não estabelece um número mínimo de agências que as instituições financeiras devem manter em cada região.

Dessa forma, com a crescente adoção de tecnologias financeiras, a tendência de fechamento de agências físicas deve persistir. Esse movimento pode apresentar desafios significativos para pessoas carentes e idosos que ainda dependem dos serviços presenciais dessas instituições.

Digitalização do setor

Paralelamente, a digitalização do setor abre portas para a criação de novos empregos na esfera digital dos bancos, indicando uma transformação multifacetada no cenário econômico.

Embora esse processo traga benefícios em termos de eficiência e comodidade, é necessário um exame cuidadoso das consequências sociais e econômicas. Isso especialmente para aqueles que enfrentam barreiras de acesso à tecnologia.

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Portanto, o cenário exige uma reflexão ponderada sobre o equilíbrio entre inovação e inclusão financeira. Assim, destacando a necessidade de uma abordagem equitativa para garantir que ninguém seja deixado para trás nesse processo de mudança estrutural no setor dos bancos do Brasil.

Imagem: Divulgação / Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil