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Caixa vai cortar taxas no microcrédito para atrair 20 milhões de clientes

A Caixa Econômica Federal vai reestruturar sua área de microcrédito e pretende incluir, portanto, um novo rumo à Caixa Crescer, que é especializada no produto. Além disso, quer fechar parcerias. O potencial do negócio é de 20 milhões de clientes, com taxas de juros de menos de 2% ao mês, mas que poderia ser rentabilizado com a oferta de outros produtos.

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“O microcrédito não foi eficiente neste meu primeiro ano”, relatou Pedro Guimarães, presidente da Caixa, em evento do Credit Suisse em São Paulo.

Caixa vai cortar taxas no microcrédito para atrair 20 milhões de clientes

Guimarães viajou para a Índia, na última semana, onde o executivo tratou do assunto, devido aos indianos serem reconhecidos mundialmente por terem uma operação ampla na área de microcrédito.

“Existe uma empresa que na teoria faria isso (o microcrédito), que é a Caixa Crescer, que é um problema. É uma empresa que faria essa operação, mas não faz”, afirmou a jornalistas.

Guimarães foi questionado sobre qual seria o modelo para explorar o microcrédito e apontou que ainda está em negociação. “Posso recomprar meu parceiro e vender para outro sócio”.

O executivo, no entanto, acredita que o modelo de microcrédito é parecido com o “crédito amigo”, oferecido pelo Banco do Nordeste. Ou seja, um grupo de pessoas se reúne para tomar o empréstimo, mas todos garantem a operação mesmo se houver calote de um dos participantes. Uma taxa de juro de 2% ao mês, segundo Guimarães, seria alta para a operação.

“Não podemos olhar o crédito pelo crédito, porque se faz junto um microsseguro, a rentabilidade do banco é muito maior”, afirmou o executivo. Em dez anos, essa operação poderia alcançar 20 milhões de pessoas, segundo Guimarães.

Entretanto, o executivo disse que se chegar a 1 milhão de pessoas nos próximos dois a três anos, com o produto, seria uma meta factível.

Ainda segundo Guimarães, a rede de lotéricas poderia ser utilizada para a operação, algoq ue já é feito pelo Crédito Amigo no Nordeste. “Clientes do Crédito Amigo usam a lotérica para pegar dinheiro. Como não tenho o microcrédito, eu ganho zero. E um dos maiores fundings do BNB é a Caixa, então por que não faço parceria com eles? Não precisa ser uma coisa só nossa”, disse.

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Imagem: casadaphoto/shutterstock.