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Caixa vai liberar benefício de até R$ 6.220 para vítimas do ciclone no RS

Saiba mais sobre esse benefício da Caixa que busca ajudar vítimas do ciclone que deixou ao menos 31 mortos no RS.

A Caixa Econômica Federal anunciou um benefício para as vítimas do recente ciclone que devastou várias regiões do Rio Grande do Sul. Para ajudar a mitigar os prejuízos, moradores afetados terão acesso a recursos do FGTS.

Para os residentes dos municípios atingidos, será possível efetuar o resgate de até R$ 6.220 diretamente de suas contas do FGTS. No entanto, existem algumas condições as quais é preciso ficar atento: é fundamental possuir saldo na conta do fundo, bem como não ter realizado saques por motivo de calamidade nos últimos 12 meses.

Como resgatar o Saque-Calamidade?

Imagem de satélite de um ciclone
Imagem: Zenobillis / shutterstock.com

Para efetuar o saque do benefício, os interessados devem acessar o aplicativo FGTS (Android e iOS). Uma vez logado, basta selecionar “Outras situações de saque — calamidade pública” na seção “Meus saques”. Depois, indique a localidade afetada.

Além disso, é crucial enviar foto do documento de identidade (passaporte, RG ou CNH) e comprovante de residência. No entanto, o documento precisa ter sido emitido até 120 dias antes do desastre. Por fim, o crédito do valor, após aprovação do benefício, é efetuado em até cinco dias úteis.

Ciclone deixou ao menos 31 mortos no RS

A intensidade e os danos causados pelo ciclone no Rio Grande do Sul foram avassaladores. De acordo com os registros mais recentes, o ciclone causou a morte de, no mínimo, 31 pessoas no estado. Essa é a maior tragédia natural no RS nas últimas décadas.

O município de Muçum, na região central do estado, foi o mais atingido, com 15 fatalidades confirmadas. Vale lembrar que cidades, como Campo Novo, Rio Grande e outras, já estavam anteriormente na lista para saques do FGTS devido a desastres naturais distintos. Assim, os residentes desses municípios também podem solicitar o resgate.

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O governador do RS, Eduardo Leite, confirmou a gravidade da situação, classificando-a como a pior tragédia natural do estado, superando até mesmo desastres anteriores, como as chuvas que impactaram o litoral norte de São Paulo no início do ano.

Imagem: Zenobillis / shutterstock.com