Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Carro elétrico: quanto custa ‘encher o tanque’ com uma carga completa?

Com o aumento da procura por carros híbridos e elétricos em todo o mundo, consumidores buscam informações referentes ao custo.

Com uma proposta sustentável por não utilizar combustíveis fósseis e consequentemente não emitir dióxido de carbono na atmosfera, governos de todo o mundo estão criando incentivos para que os consumidores optem pelos carros elétricos. No entanto, a busca por esse tipo de veículo faz crescer também o interesse quanto aos custos para manter os modelos eletrificados.

A procura por um automóvel envolve muita pesquisa quanto à eficiência e o consumo. Para os carros elétricos não é diferente. Siga na leitura para saber quanto custa uma carga completa para o veículo.

Saiba quanto custa uma carga completa de um carro elétrico

Eles não agravam o efeito estufa. Contudo, o consumidor precisa saber se o abastecimento de um carro elétrico pesa no bolso. No Brasil, adquirir esse tipo de veículo ainda é consideravelmente mais caro. A exemplo do Kwid E-Tech, a versão mais simples sai a R$ 150 mil no site oficial da Renault. Já o modelo a gasolina custa 54% menos, saindo a R$ 68 mil.

Em um estudo feito pelo TecMundo, considerou-se o valor médio da tarifa de São Paulo em 2022, que era de R$ 0,656 por kWh para os consumidores residenciais. Para abastecer o carro elétrico Kwid que possui a capacidade de carregamento de sua bateria de 26,8 kWh seria preciso desembolsar R$ 17,60. Com a carga completa, é possível rodar quase 300 quilômetros.

Considerando a recarga dele em um eletroposto Shell Recharge, o valor por kWh é mais caro, custando R$ 1,90. Mas, a carga é mais rápida. Para uma carga completa o motorista precisará desembolsar R$ 51.

Na comparação do carro elétrico com o modelo à combustão, o mesmo estudo trouxe alguns pontos relevantes. Ao avaliar o Kwid 1.0 Zen, que possui capacidade para 38 litros de gasolina, e considerar o preço médio do combustível no Brasil em março, que foi de R$ 5,51 por litro, conclui-se que o tanque completo sairia a R$ 209. Com o tanque cheio, o modelo faz cerca de 566 quilômetros em área urbana.

Desse modo, é possível entender que, a curto prazo, o carro elétrico pode não ser mais vantajoso. No entanto, no consumo eles são consideravelmente mais baratos de se manter.

E a manutenção?

Apesar do alto valor desembolsado na hora da compra, os custos para manter o carro elétrico se mostram menores do que os modelos à combustão. Isso considerando os principais gastos com manutenção.

A economia com manutenção de carros elétricos pode ser percebida a partir da estrutura do próprio veículo. Sem câmbio, filtro de ar, filtro de óleo, radiador, correias, sistema de escapamento, velas, catalisador, radiador, entre tantos outros itens, a necessidade de revisão é menor.

Porém, problemas com a bateria podem ter um alto custo. Na maioria dos casos ela é coberta pela garantia do veículo e costuma ter uma vida útil de até 10 anos. Apesar disso, é importante saber que trocar essa parte do modelo eletrificado pode custar cerca de R$ 15 mil.

No geral, no Brasil ainda é caro ter um carro elétrico. Contudo, é possível perceber o aumento da aceitação do público ao longo das últimas décadas. Diante disso, a expectativa que se cria é que o veículo eletrificado poderá ficar mais acessível no futuro.

Imagem: Reprodução / DepositPhotos – Edição: Seu Crédito Digital