Carros que aplicam multa automática: saiba como funciona essa novidade
Carros chamados “dedos-duros” realização a fiscalização automática de irregularidades no trânsito. Confira!
Uma novidade já está circulando pelas vias públicas. Trata-se dos chamados “carros dedos-duros”. Eles transitam pelas ruas de São Paulo (SP) para ajudar na fiscalização das vagas de estacionamento rotativo da cidade, a Zona Azul.
Entre as suas características, estão o logotipo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e equipamentos como câmeras no teto e GPS. Saiba mais informações sobre o funcionamento desses veículos a seguir.
“Carros dedos-duros” circulam pela cidade de São Paulo

A fiscalização com esses carros funciona da seguinte forma: eles “deduram” os veículos estacionados irregularmente na Zona Azul e transmitem as imagens da placa e da localização em tempo real. Assim, um agente de trânsito vai até o local e aplica a multa presencialmente.
Esses automóveis circulam pela capital paulista desde 2020. Ao todo, 80 “dedos-duros” fazem a fiscalização de 54 mil vagas de estacionamento rotativo. As câmeras de reconhecimento de placa utilizam a tecnologia OCR (Optical Character Recognition ou reconhecimento ótico de caracteres).
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A empresa de estacionamentos responsável por disponibilizar esses carros é a Estapar, a partir de um contrato firmado com a CET. Logo, a companhia emite as autuações e realiza a cobrança das multas. No entanto, segundo a lei, as imagens usadas para autuações de trânsito só podem ser ao vivo.
Regulamentação da fiscalização automática pode ocorrer em breve
Atualmente, os agentes de trânsito precisam ir até o local onde está o carro para aplicar multas. Porém, para que isso possa acontecer sem a intervenção humana, é preciso que a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) aprove essa medida.
Dessa forma, câmeras móveis que os carros dedos-duros já utilizam e câmeras fixas, podem realizar a autuação. Elas poderão, também, verificar se o veículo estacionado não pagou a tarifa ou se ultrapassou o período permitido. O GPS deve ter precisão o suficiente para apontar onde a fiscalização aconteceu.
Ademais, houve o encaminhamento desse texto para consulta pública. Após essa etapa, ele será publicado e começará a valer.
Imagem: Ground Picture / shutterstock.com