Casas Bahia anuncia grande mudança: diversos produtos não serão mais vendidos pela empresa
Após período de crise financeira, as Casas Bahia anunciam mudanças em seu modelo de negócio e deve voltar ás origens. Saiba mais!
Com mais de 70 anos de existência no Brasil, a Casas Bahia, do criador polonês Samuel Klein, passa por grande crise financeira. Por conta disso, decidiu recalcular os negócios e agora voltará às origens, focando somente no negócio que deu fama à empresa.
Assim, a partir de agora, a empresa passará por grande mudança: o seu foco voltará a ser a venda de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Dessa maneira, diversos outros produtos e categorias que hoje existem nas lojas, não farão mais parte do portfólio da empresa. Confira mais detalhes sobre essa mudança!
Entenda o porquê dessa mudança na Casas Bahia

Diversos itens, como decoração, cosméticos, perfumaria, alimentos, bebidas e mais, continuarão sendo vendidos no marketplace da empresa, mas somente por terceiros. Em outras palavras, nenhum desses produtos terá o selo “vendido e entregue” pela própria marca.
A decisão, de acordo com o presidente do grupo Casas Bahia, Renato Franklin, é porque a empresa estava gastando muito ao apostar em produtos gerais, tentando atrair os clientes de outras formas. Assim, decidiram focar seus esforços somente naqueles que já são fieis.
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Essa mudança deve gerar uma economia de até R$ 1 bilhão para a empresa em estoques. De acordo com as informações disponibilizadas pela própria companhia, no primeiro trimestre deste ano, fechou com dívidas brutas de até R$ 3,7 bilhões, além de R$ 8,7 bilhões em empréstimos e R$ 5 bilhões de repasse para instituições financeiras relacionados a crediários.
Empresa volta às origens focando em itens para a casa
Ainda de acordo com o presidente da Casas Bahia, essa mudança deixa todos confortáveis, uma vez que a intenção, no final, é um crescimento saudável e sustentável a longo prazo. A meta, com isso, é que só alcancem o esperado em 2025.
Além disso, como parte de sua estratégia financeira, está fechando algumas lojas e, também, diminuindo um pouco os seus investimentos em marketing. Isso porque está investindo na inteligência artificial para fazer propagandas de acordo com as regiões. Por fim, também anunciaram que cerca de 6 mil funcionários serão demitidos.
Imagem: Orlando Neto / Shutterstock.com