Censo 2022: após 2 anos de espera, IBGE inicia os trabalhos
Censo 2022: IBGE inicia os trabalhos, após esperar dois anos para realizar a nova edição. Neste primeiro momento, não são feitas entrevistas
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou na segunda-feira (20) os trabalhos de coleta do Censo 2022. A pesquisa vai mobilizar mais de 22 mil supervisores censitários até 12 de julho, e é uma das mais importantes realizadas no país. É com o censo que a população possui informações sobre a infraestrutura urbana, entre outros dados importantes. Então, para saber mais sobre o Censo 2022, confira a seguir.
Censo 2022 começa seus trabalhos, mas ainda sem entrevistas
Assim, o primeiro ponto é que, apesar de iniciados os trabalhos, ainda não serão feitas entrevistas. Neste primeiro momento, os profissionais colhem os dados apenas por meio de observação. Ou seja, não inicia-se ainda a operação de visita porta em porta.
A Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios é algo fundamental. Isso porque o IBGE visita mais de 326 mil setores censitários, distribuídos pelos 5.570 municípios brasileiros. Além disso, é por meio desse trabalho, por exemplo, que será possível também atualizar mapas e identificar novas vias. O último censo realizado foi o de 2010.
Segundo informações da Agência Brasil, os supervisores censitários vão percorrer todas as ruas de cada setor censitário que está sob sua responsabilidade. Dessa forma, eles deverão preencher os questionários de acordo com os dados solicitados. Alguns exemplos são pavimentação, iluminação pública, pontos de ônibus, calçadas, etc.
Por fim, o IBGE afirma que os dados levantados também auxiliam na criação de novas políticas públicas em áreas urbanas, visando a melhoria da qualidade de vida da população. E tal como no Censo 2010, será possível demonstrar, por exemplo, quais as capitais brasileiras com a maior proporção de domicílios em áreas arborizadas. A nova edição deveria ter acontecido ainda em 2020, mas teve adiamento duas vezes por conta da pandemia.
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Imagem: Reprodução / IBGE
