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Cerca de 1,5 milhões de pessoas serão excluídas do Bolsa Família

Análise cadastral iniciada pelo governo vai retirar muitas famílias da folha de pagamentos do Bolsa Família. Entenda!

Nesta sexta-feira (24), o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou que cerca de 1,5 milhão de beneficiários serão excluídos da folha de pagamentos do Bolsa Família. O principal motivo se refere a rendas que estão acima dos critérios estabelecidos pelo programa. 

O comunicado acontece no momento em que o governo atual realiza uma análise nas inscrições do Cadastro Único para identificar possíveis irregularidades e adicionar brasileiros que atendem às regras, mas ainda não recebem a quantia. 

Nesse sentido, estima-se que 700 mil novos cidadãos passarão a receber o auxílio social em breve. A busca foi feita com ajuda do Sistema Único de Assistência Social. 

Análise do Cadastro Único para o Bolsa Família 

A análise da plataforma foi anunciada há algum tempo pelo governo Lula, diante das suspeitas de fraudes na plataforma, principalmente nos casos das famílias unipessoais, ou seja, compostas por apenas uma pessoa. De acordo com Dias, dos 1,5 milhão de brasileiros retirados do programa, cerca de 400 mil correspondem a famílias unipessoais. 

Assim, foi desenvolvido também uma ferramenta direto no CadÚnico para que as pessoas possam pedir para sair do programa de forma voluntária. A novidade tem surtido resultado e mais de 2 mil já solicitaram a retirada. 

O processo continua ao longo deste ano. As famílias atendidas pelo Bolsa Família que apresentarem dados desatualizados serão convocadas para regularizar a situação a partir do mês de março. Até dezembro, a gestão fará a análise de 5 milhões de cadastros. 

Bolsa Família reformulado

A partir de março, o Bolsa Família retorna oficialmente aos brasileiros com novos valores e com condicionalidades. Além do valor base de R$ 600, as famílias com crianças de até 6 anos de idade poderão contar com até dois adicionais de R$ 150. 

Em relação às condicionalidades, tais regras já faziam parte do programa no passado, mas foram retiradas com o lançamento do Auxílio Brasil durante o governo Bolsonaro. Estão ligadas a questões de saúde e de educação. Assim sendo, os brasileiros terão que se adequar para garantir a manutenção do benefício. 

A primeira delas é a carteira de vacinação infantil regular, a segunda, a frequência escolar satisfatória e a última diz respeito às gestantes que precisarão realizar acompanhamento médico.

Imagem: rafapress/shutterstock