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Cesta Básica: Apenas 3 capitais escapam da alta dos preços; confira valores

A alta dos preços da cesta básica atingiu a maioria das capitais brasileiras, com apenas três delas escapando desse aumento.

A inflação em alta no Brasil tem impactado diretamente o custo da cesta básica, fazendo com que o salário mínimo ideal ultrapasse os R$ 6.900,00, segundo o Dieese. Esse aumento de preços afetou a maioria das capitais brasileiras, com apenas três delas escapando desse cenário.

A disparada dos preços dos alimentos essenciais tem sido um desafio para muitas famílias, aumentando a preocupação com a capacidade de compra e a qualidade de vida. Assim, esse cenário reforça a importância de medidas que visem o controle da inflação e a valorização do poder de compra dos trabalhadores.

O impacto da inflação na cesta básica brasileira

Cesta de compras com alimentos de uma cesta básica em cima de uma nota fiscal enrolada sobre fundo amarelo.
Imagem: Maxx-Studio / shutterstock.com

Os produtos da cesta básica brasileira ficaram mais caros em 14 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A pesquisa realizada em fevereiro registrou aumentos significativos nas cidades de Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%). Entretanto, registraram-se também algumas exceções, sendo elas: Florianópolis, onde a cesta básica ficou 2,12% mais barata na comparação com o mês anterior; Goiânia, com redução de 0,41% e Brasília, que apresentou uma leve variação negativa de 0,08% nos preços.

Salário mínimo ideal

O próprio Dieese estimou que o valor do salário mínimo atual deveria ser de R$ 6.996,36 para conseguir atender às necessidades básicas de um trabalhador e de sua família. Isso representa então, uma proporção de 4,95 vezes o valor do salário mínimo atual de R$ 1.412.

Então, este cálculo parte do princípio constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir gastos com:

  • Alimentação;
  • Moradia;
  • saúde;
  • Educação;
  • Vestuário;
  • Higiene;
  • Transporte;
  • Lazer;
  • Previdência.

Então, no decorrer do mês, os maiores vilões na subida do custo da cesta básica foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. Foram registrados aumentos de preços em todas as capitais analisadas para o feijão. No caso da banana, houve crescimento de valores em 16 das capitais, com variações de alta entre 2,62% (Belém) e 19,83% (Belo Horizonte).

Preço da cesta básica nas capitais do Brasil

Na cidade do Rio de Janeiro, a cesta básica registrou o maior valor do país em fevereiro, custando em média R$ 832,80. Isso corresponde a 59% do salário mínimo atual. Outras cidades com valores elevados foram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36).

Dessa forma, nas capitais do Norte e do Nordeste do Brasil, onde a composição da cesta é um pouco diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), Recife (R$ 559,68) e João Pessoa (R$ 564,50).

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Assim, o aumento constante do preço dos alimentos e a instabilidade econômica reforçam a necessidade de políticas públicas efetivas para combater o avanço da inflação e garantir o acesso da população aos itens mais básicos de sua alimentação.

Imagem: Maxx-Studio/shutterstock.com