Código secreto denuncia quem finge estar doente para faltar ao trabalho
Mentiu no trabalho para conseguir um atestado? Cuidado! Existe um código secreto que pode denunciar a sua farsa. Confira detalhes!
Mentiu para conseguir um atestado? Cuidado! Existe um código secreto que pode denunciar a sua farsa. A prática de ir ao médico para conseguir tal documento citando algum tipo de desconforto é usada por quem, por alguma razão, quer faltar ao trabalho, mas não deseja ter o dia descontado na folha de pagamento.
No entanto, existe um código dos médicos que pode ser reconhecido pelo Recursos Humanos, o RH da sua empresa, e significar que o seu quadro se trata de uma mentira. Assim, continue na leitura para entender a situação.
Mentiu para receber o atestado? O RH do seu trabalho pode saber
Todas as doenças são classificadas pelo chamado CID, a Classificação Internacional de Doenças. O código é formado por letra e números que identificam a condição de saúde.
Porém, se você mentir para conseguir um atestado e faltar ao trabalho, você pode ser “diagnosticado” com Z76.5, código para Pessoa fingindo ser doente (simulação consciente).
O código em questão, presente no documento não passará despercebido pelo RH do seu trabalho e a situação pode tornar-se bastante prejudicial para a sua vida profissional, para além de um dia descontado no salário.
Apesar disso, é importante ressaltar que, para que o atestado seja aceito pela empresa, ele precisa ter a identificação do paciente, do médico e o período de afastamento, não sendo uma exigência ter um CID.
Saiba mais sobre o uso do CID para informar simulação de doença
Segundo o médico do trabalho e diretor da Anamt, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho, Filipe Pacheco, o CID é uma informação de extrema importância no atestado, uma vez que o setor da empresa que receberá o documento precisará entender os motivos do período de afastamento.
“O médico insere o CID que ele acha correto. Caso ele queira informar ao colega médico do trabalho que identificou essa situação de simulação, ele pode usar tal ferramenta”, afirma Pacheco.
O médico ainda destaca que é possível que o profissional de saúde identifique uma simulação durante o próprio atendimento.
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