Comissão aprova redução do teto do empréstimo consignado do INSS
Comissão aprova redução do teto do consignado do INSS. Leia mais e entenda as mudanças e garantir seu empréstimo consignado agora!
Nesta segunda-feira (04), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou a diminuição da taxa máxima de juros cobrada em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A redução afeta o teto para o empréstimo consignado convencional, que tem desconto em folha de pagamento, passando de 1,84% para 1,80% ao mês.
Além disso, a taxa máxima de juros para operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios também foi ajustada, passando de 2,73% para 2,67% ao mês. Esses limites estabelecidos pelo CNPS impactam diretamente as ofertas de bancos e instituições financeiras, que devem se adequar às novas taxas.
Entrada em vigor e impasse na decisão
O novo teto dos juros para o empréstimo consignado entra em vigor após cinco dias úteis da publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU). Dessa maneira, a aprovação ocorreu após um impasse na última reunião do conselho. Na mesma, se discutia o ritmo de redução do teto do consignado para beneficiários do INSS.
Na ocasião, o Ministério da Previdência propôs uma redução para 1,77% ao mês, alinhada aos cortes da Selic. Ao mesmo tempo a Confederação Nacional do Comércio (CNC) propôs uma redução menor, para 1,80% ao mês.
Veja também:
Veja como se inscrever no Bolsa Família pela internet
Histórico de reduções do INSS
O teto dos juros do consignado convencional para beneficiários do INSS tem passado por sucessivas reduções ao longo do ano. Ademais, em março, a taxa caiu de 2,14% para 1,70%, gerando um impasse com os bancos, que suspenderam temporariamente a oferta desse crédito.
Posteriormente, o CNPS aprovou um “meio termo” em 1,97% e, em agosto, houve nova redução para 1,91%. Em outubro, o teto foi reduzido para 1,84%, após novo corte da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Assim, a aprovação da nova redução reflete a busca por alinhamento com a política de cortes na taxa básica de juros da economia.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com
