Como aumentar as chances de receber a pensão por morte do INSS?

Em abril deste ano, 136.837 pessoas aguardavam para receber a pensão por morte, o que coloca o benefício em terceiro lugar na fila de pedidos estocados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A demora se deve ao fato de ele ter um processo de liberação complexo e uma análise bastante criteriosa.

Na hora de requerer a pensão por morte, é preciso que o solicitante apresente um documento que comprove a relação que possuía com o segurado falecido e documentação que ateste o óbito. Além disso, é necessário se atentar a outros detalhes para ter as chances de liberação aumentadas. Confira!

Como funciona o pagamento?

Para que o dependente tenha direito à pensão por morte vitalícia, é preciso que a relação tenha pelo menos 24 meses de duração. Além disso, após a Reforma da Previdência, o tempo que o benefício é pago varia conforme o tempo de união. Confira:

Idade do cônjuge ou companheiro(a) no momento da morte do segurado do INSS	Duração do pagamento da pensão por morte
Até 22 anos	3 anos
22 a 27 anos	6 anos
28 a 30 anos	10 anos
31 a 41 anos	15 anos
42 a 44 anos	20 anos
45 anos ou mais	Pensão por morte vitalícia

Como comprovar união para ter acesso à pensão por morte mais rapidamente?

Para comprovar a relação estável com o segurado falecido e, assim, ter acesso aos valores de maneira mais fácil, é possível apresentar os seguintes documentos:

• Contrato da união estável;
• Certidão de casamento atualizada;
• Certidão de nascimento dos filhos;
• Informações financeiras que comprovem dependência econômica;
• Comprovante de conta conjunta;
• Declaração de Imposto de Renda;
• Conta de consumo do casal;
• Fotos.

Vale destacar que, se o ex-cônjuge não tiver mais relação estável, mas se recebia pensão do segurado, ele deve auferir a pensão por morte também.

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