Como descobrir se entrei em um esquema de pirâmide financeira?
A pirâmide financeira é um tipo de golpe amplamente comum atualmente e pode gerar imensos prejuízos. Saiba mais!
A crescente onda de golpes que afetam os brasileiros nos últimos anos colocou em alerta os investidores. De acordo com a reportagem da Inteligência Financeira, o sistema de pirâmide financeira é uma das malandragens que tem intrigado a vida de muitos investidores.
A promessa de rentabilidade excepcional, muitas vezes, leva pessoas a se engajarem em esquemas fraudulentos sem ter plena consciência dos riscos envolvidos. Às vezes parece bom demais para ser verdade e, de fato, na maioria das vezes, é.
Diante dessa realidade, o primeiro indício de esquema de pirâmide financeira é a promessa de lucros estrondosos. Essa é a isca que atrai incautos para dentro do sistema. Mas como se identificar em um esquema de pirâmide e como se safar? Para isso, existem algumas medidas simples que podem ser tomadas.
Indícios de uma pirâmide financeira
Segundo especialistas, alguns fatores podem denunciar um possível esquema de pirâmide: além da promessa de rentabilidade surpreendente. Confira os principais:
- Pressão para atrair novos investidores;
- Falta de transparência sobre a utilização dos recursos;
- Promessa de altos rendimentos sem risco.
Estatísticas revelam que esquemas de pirâmides já lesaram milhares de brasileiros, em uma soma avaliada em cerca de R$ 100 bilhões e cerca de quatro milhões de pessoas prejudicadas. Portanto, é extremamente importante estar em alerta e evitar ser mais uma vítima desses golpes.
Veja também:
Você é cliente do Santander? Saiba como renegociar a fatura do seu cartão
O que fazer?
Se você suspeita que entrou em um esquema de pirâmide financeira, você pode seguir alguns passos. Primeiro, contate as autoridades imediatamente. Pode ser a Polícia Civil, Federal ou até mesmo o Ministério Público. A denúncia pode ser feita por um boletim de ocorrência.
Além disso, o segundo passo é contratar um advogado para tentar recuperar parte do prejuízo. Isso porque o profissional poderá auxiliar na tomada de decisão, tanto na esfera criminal como na cível, no esforço para a recuperação de possíveis bens.
