Como manter o pagamento da dívida em dia após fazer um acordo de renegociação?

A dificuldade em cumprir acordos de renegociação de dívidas é um grande obstáculo que acomete muitos brasileiros. Com o surgimento de imprevistos, como o desemprego ou acúmulo de dívidas, mais de 70 milhões de cidadãos se submetem à condição de inadimplência.

Segundo dados divulgados pela Mapa da Inadimplência da Serasa, em julho de 2023, o melhor recurso para evitar esse cenário é um bom planejamento financeiro. Por isso, preparamos este artigo para manter seus pagamentos em dia e, com isso, melhorar o controle de sua vida financeira.

O que é um Acordo de Pagamento?

Um acordo de pagamento ocorre quando um cliente não consegue mais honrar as parcelas de uma compra ou empréstimo contratado, e negocia com a entidade credora novas condições de pagamento para quitar o débito. Realizado com a elaboração de novo contrato, com cláusulas, taxas de juros e datas de vencimento reformuladas.

Entretanto, vale frisar que, após o pagamento da primeira parcela do acordo, retira-se o nome dos cadastros de proteção ao crédito, independentemente do valor total da dívida.

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Estratégias para Manter seu Acordo em Dia

Portanto, manter o acordo em dia é fundamental para manter seu nome limpo e quitar suas dívidas. Assim, elaboramos algumas estratégias essenciais para te auxiliar, descubra quais são:

• Acompanhe seus gastos: controle suas despesas por meio de anotações. Isso facilita a compreensão do valor total que tem gastado e quanto deste valor são dívidas;
• Corte gastos supérfluos: nesse momento de estratégia, cortar gastos desnecessários é uma prioridade. Isso vai acelerar o processo de quitação do débito;
• Controle as compras parceladas: evitar novas compras parceladas aperfeiçoa o entendimento de suas condições financeiras antes de assumir novas dívidas;
• Mantenha um limite de uso do cartão de crédito adequado: embora ter um bom valor de crédito seja um benefício, isso pode levar ao acúmulo de dívidas;
• Entenda a diferença entre dívidas boas e ruins: embora nunca seja fácil ter uma dívida, algumas podem ser consideradas “boas” (retorno financeiro), enquanto outras definitivamente não, como compras por impulso, por exemplo.

Imagem: Scott Graham/ Unsplash