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Como o crédito rotativo funciona?

Aqui você pode entender como funciona o crédito rotativo oferecido pelos bancos, além disso, também é possível ver as dicas sobre seu uso.

Sem dúvidas, o crédito rotativo é uma das causas do grande endividamento do país. Este fato foi revelado pelo Banco Central (BC). Nesse sentido, o crédito rotativo é, portanto, uma opção oferecida pelas instituições financeiras. 

A partir disso, os bancos permitem aos usuários não pagar integralmente o valor da fatura mensal. Assim, ao optar pelo crédito rotativo, o cliente pode quitar apenas uma parte do valor total e deixar o restante para ser pago no próximo mês.

Logo, nos deparamos, com um dilema, pois, embora seja uma opção para não pagar integralmente a fatura do cartão de crédito, o saldo remanescente do mês anterior está sujeito a altas taxas de juros.

Juros do cartão de crédito rotativo

Os juros acumulados podem rapidamente aumentar a dívida, tornando-a cada vez mais difícil de ser saldada. Por isso, é importante ter consciência dos riscos envolvidos ao optar pelo crédito rotativo e buscar alternativas mais favoráveis como pagar integralmente a fatura ou buscar outras formas de empréstimo com juros que causam menos impactos financeiros.

Desse modo, gerir de forma responsável as finanças pessoais é essencial para evitar problemas financeiros no longo prazo. Ademais, existem duas categorias de crédito rotativo, na categoria regular, o cliente paga o mínimo ou o intermediário. 

Já na categoria não-regular não há o pagamento. Nesse sentido, quando o cartão de crédito rotativo está na categoria regular, há juros de 15% sobre o valor restante da fatura. Ou seja, se, por exemplo, a fatura era de R$ 1.000 e foi pago somente R$ 500, esse valor restante poderá chegar a R$ 575 no próximo mês. 

Ainda, os juros do cartão de crédito rotativo em situação irregular são surpreendentemente mais altos. Chegando a 375% ao ano, se os pagamentos não forem efetuados. Todavia, o uso dessa modalidade de pagamento foi limitado a um prazo de 30 dias como uma medida do Conselho Monetário Nacional (CMN) para mitigar o endividamento dos consumidores.

Como fugir dessa bola de neve?

É essencial analisar cuidadosamente o valor das parcelas para garantir que possa quitá-las adequadamente e evitar uma bola de neve de dívidas. Além disso, controlar todos os gastos por meio de planilhas e anotações é uma forma eficaz de prevenção.

Devido aos juros elevados, é aconselhável pagar o valor total da fatura do cartão de crédito sempre que possível. Caso ocorra algum imprevisto financeiro, buscar uma renegociação da dívida é uma opção recomendada para lidar com a situação.

Imagem: Suradech Prapairat / shutterstock.com