Como o governo pode reduzir os preços dos alimentos?
Governo entende que subida na taxa de reprovação pelos eleitores tem a ver com o aumento do preço dos alimentos. Confira!
O Governo Federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, credita a queda na aprovação da administração pelos eleitores ao aumento no preço dos alimentos. Logo, ela caiu de 38% para 35%, de acordo com uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada na última quinta-feira (21).
Ademais, a desaprovação ao governo aumentou de 30% em dezembro para 33%. Saiba mais informações sobre o que a gestão atual pode fazer para reverter o cenário da alta dos preços a seguir!
Alta nos preços dos alimentos é um dos motivos para a queda da aprovação de Lula
De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), entre janeiro e fevereiro de 2024, produtos como arroz e feijão carioca, pilares da cozinha brasileira, tiveram um aumento expressivo de 10,32% e 15,27%, respectivamente.
Ademais, outros itens essenciais também sofreram com reajustes significativos. Pode-se citar a batata com 38,24%, cenoura com 57%, banana prata com 17,45% e a laranja-pera com 16,86%.
O que o governo pode fazer para reverter a situação, afinal?
Uma das estratégias apontadas por especialistas envolve o Plano Safra deste ano. Ahmed El Khatib, coordenador do Instituto de Finanças da Fecap, disse ao portal UOL que o governo pode desempenhar um papel crucial ao expandir as linhas de crédito e os incentivos aos produtores, especialmente os de pequeno e médio porte que focam em agricultura familiar e sustentável.
Dentro do universo de possibilidades do crédito rural, dois programas se destacam: o Pronamp e o Renovagro. O Pronamp busca apoiar produtores com renda bruta anual de até R$ 3 milhões, enquanto o Renovagro investe em sistemas de produção agropecuária sustentável, com menor emissão de carbono.
Este tipo de incentivo é vital para aumentar a produção sem prejudicar o meio ambiente, garantindo alimentos a preços mais acessíveis à população.
Reforma tributária também pode ser opção
Olhando mais adiante, a reforma tributária surge como uma promessa de alívio para a situação. Alexandre Augusto Gaino, professor de Economia na ESPM, disse ao UOL que a isenção de impostos federais sobre os alimentos da cesta básica poderia ser um divisor de águas para reduzir os preços.
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Sendo assim, a proposta é tornar esses produtos essenciais mais acessíveis, aliviando o impacto no orçamento das famílias brasileiras.
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