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Como o pagamento mínimo do cartão de crédito funciona?

As instituições financeiras oferecem a possibilidade de pagamento mínimo do cartão de crédito. No entanto, existem riscos. Entenda!

Muitos brasileiros acabam optando pelo pagamento mínimo do cartão de crédito ao enfrentar dificuldades financeiras ou imprevistos, sem entender plenamente o que isso representa no financiamento de sua fatura. De acordo com estudos recentes, essa prática pode levar ao acúmulo de dívidas e encargos significativos devido aos juros elevados.

Quando surgem despesas imprevistas, muitos consumidores podem se encontrar sem o dinheiro necessário para quitar o total da fatura do seu cartão de crédito. Nesses casos, algumas instituições financeiras permitem que se pague uma quantidade mínima da fatura total, evitando assim a inadimplência. 

Pagamento mínimo do cartão de crédito: como funciona?

Ao optar pelo pagamento mínimo, o cliente entra automaticamente no chamado crédito rotativo. Este é uma modalidade que gera juros sobre o valor que o consumidor não pagou na fatura total. Desde janeiro de 2024, entrou em vigor uma regra que limita o juros anual do rotativo do cartão de crédito em até 100%, segundo o Banco Central. 

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Outra condição é que o crédito rotativo não pode ser utilizado por mais de 30 dias consecutivos. Desse modo, após esse período, o cliente deverá quitar o total da próxima fatura ou optar pelo parcelamento da mesma.

Cartões de crédito cancelados empilhados.
Imagem: Suradech Prapairat / shutterstock.com

Impacto no limite do cartão 

Um questionamento comum entre os consumidores é se o pagamento mínimo ou o parcelamento da fatura do cartão de crédito libera o limite novamente. No caso do pagamento mínimo, o limite do cartão continua comprometido, uma vez que parte do valor da fatura foi postergado para o próximo mês. 

A opção pelo pagamento mínimo pode ser útil em uma situação de emergência financeira, ou se o consumidor não puder pagar a dívida total dentro do prazo. Contudo, sendo assim, os profissionais financeiros geralmente desaconselham essa prática, já que os juros e os tributos adicionais podem aumentar significativamente o valor devido.

Imagem: Suradech Prapairat / shutterstock.com