Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Como o período de graça do INSS funciona?

Entenda o funcionamento do período de graça do INSS, que concede benefícios mesmo após o término das contribuições previdenciárias.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma instituição fundamental para os brasileiros, garantindo direitos previdenciários importantes como aposentadoria, auxílio-doença, entre outros. No entanto, muitas pessoas acabam parando de contribuir para o INSS por diversos motivos, como desemprego ou dificuldades financeiras.

O que muitos não sabem é que é completamente possível retomar as contribuições mesmo após um período de ausência. Dessa forma, neste artigo, vamos abordar a importância do retorno e como realizar esta ação.

Desistência das contribuições para o INSS: quais são os impactos?

Uma das grandes dúvidas daqueles que pararam de contribuir para o INSS é se eles perdem seus direitos previdenciários. A resposta é que não, pelo menos não de imediato. Existe o que é chamado de “período de graça”, que é um intervalo de tempo em que os direitos são mantidos, mesmo que não haja contribuições regulares.

Benefícios INSS para quem tem síndrome do pânico
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

O período de graça é uma espécie de “proteção” que o INSS oferece para aqueles que pararam de contribuir. Durante esse intervalo, apesar das contribuições estarem ausentes, os direitos previdenciários são mantidos. A duração deste período pode variar, podendo ir de três a 36 meses, acrescidos de mais um período de 45 dias.

A importância de retomar as contribuições para o INSS após o período de graça

Passado o período de graça, é crucial retomar as contribuições para o INSS. Isso porque ao contribuir, mantém-se a “qualidade de segurado”, um fator fundamental para recorrer à maioria dos benefícios previdenciários. Vale ressaltar que essa qualidade se perde logo ao término do período de graça.

Existem duas situações para o retorno ao INSS: a do segurado facultativo (que não exerce atividade remunerada) e a do segurado obrigatório (que exerce atividade remunerada). Para o primeiro, o contribuinte pode optar por contribuir mensalmente ou deixar intervalos de até seis meses de ausência sem pagamento.

Veja também:

Guia prático de como usar FGTS para aumentar score na Serasa

Já no caso do segurado obrigatório, a recomendação é retomar as contribuições o quanto antes, utilizando como veículo para isso o próprio empregador. Então, lembre-se de que manter suas contribuições em dia garante uma série de benefícios e direitos essenciais para o presente e o futuro. Não deixe para contribuir quando for tarde demais!

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com