Como se proteger do golpe do Pix em caso de roubo do celular?
Proteja-se de fraudes Pix com nossas dicas essenciais. Saiba como golpistas operam e como se blindar contra ataques.
Em tempos onde os golpes virtuais se tornaram mais uma ameaça cotidiana, é essencial estar atento às melhores práticas de segurança em transações Pix. Assim, em 2023, os casos de fraudes vêm aumentando exponencialmente com a disseminação do uso da ferramenta. Portanto, é fundamental entender como os criminosos agem e o que pode ser feito para evitar ser uma vítima.
Diante disso, boa parte dos delitos ocorre por meio do roubo de aparelhos celulares e invasão de contas bancárias. Os assaltantes podem exigir que a vítima desbloqueie o aparelho e insira sua senha de acesso. Entretanto, algumas quadrilhas se especializaram em invadir celulares com o uso de ferramentas clandestinas ou programas espiões. Entenda melhor a seguir.
Por que o Pix tornou-se o alvo principal de golpistas?
A preferência dos criminosos pelo Pix não se dá por uma suposta fragilidade de segurança da operação. A ferramenta proporciona aos fraudadores uma sensação de “anonimato relativo”, porque se utiliza de chaves que não estão necessariamente vinculadas à sua identidade.
Ademais, o Pix apresenta rápido processamento das transações, o que torna esta modalidade de transação financeira ainda mais atrativa para os criminosos.
Como blindar-se de golpes via Pix?
Uma das formas mais eficazes é configurando autenticação de digital e reconhecimento facial para acessar não só o celular, mas também as contas bancárias.
Adicionalmente, é fundamental a criação de senhas fortes, com mais de 12 dígitos, incluindo letras maiúsculas, minúsculas e caracteres especiais. Evite repetir as mesmas senhas em diferentes plataformas ou deixá-las anotadas em locais de fácil acesso, como blocos de notas ou aplicativos de mensagens.
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Como proceder nesse caso?
À vista disso, ao detectar um golpe, o primeiro passo é entrar em contato com o banco para informar o ocorrido e solicitar o bloqueio de serviços. Posteriormente, deve-se registrar um boletim de ocorrência e bloquear o chip do celular em sua operadora de telefonia.
Ainda, a depender do caso, o banco pode ser responsabilizado pelo ressarcimento do valor subtraído e por danos morais, como prevê o Código do Consumidor e resoluções do Banco Central. Em suma, proteger-se é vital, mas saber como agir em situações adversas é igualmente importante para minimizar os prejuízos causados por golpes.
Imagem: Sergey Mironov / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital