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Compras da Shein a salvo: governo recua e isenção para compras internacionais vai continuar

Se você compra na Shein, confira esta ótima notícia: o governo volta atrás e garante isenção de taxas em compras de até US$ 50.

Uma recente situação envolvendo a taxação de produtos de sites internacionais, como a Shein, Shopee e AliExpress, causou muitas polêmicas. Isso porque Haddad, ministro da Fazenda, queria cobrar impostos sobre mercadorias que custam menos de US$ 50. 

O anúncio foi bastante impopular, visto que grande parte dos brasileiros compram em plataformas internacionais para economizar dinheiro. Apesar disso, a medida, de acordo com o ministro, seria saudável para o comércio brasileiro e ainda elevaria a arrecadação do governo. 

Diante da repercussão, o governo voltou atrás e Haddad disse, nesta terça (18), que a regra que isenta transações de até US$ 50 de pagar impostos será mantida entre pessoas físicas. 

Posicionamento de Haddad sobre a isenção de taxas

Aos jornalistas, o ministro da Fazenda destacou que essa isenção de taxas é voltada para pessoas físicas e que o foco do governo é aumentar a fiscalização nas grandes empresas. Isso porque essas companhias deixam de cumprir suas obrigações fiscais .

Haddad ainda informou que foi Lula quem pediu o recuo da medida depois da população ter sido contra. Assim, o presidente solicitou que a equipe econômica tentasse resolver essas questões reforçando a fiscalização.  

Como será a fiscalização?

Como dito antes, o governo quer fiscalizar as grandes empresas que deixam de pagar os impostos. Diante disso, jornalistas questionaram Haddad se há mão-de-obra suficiente para realizar esse serviço.

Em resposta, o ministro disse que o trabalho “não vai ser fácil”, já que para ele as empresas usam de “má-fe”. Ele destacou ainda que recebeu uma ligação do presidente da Confederação Nacional do Comércio, dizendo que há grandes preocupações com a “concorrência desleal”. 

Vale destacar que a medida que a equipe econômica adotou na semana passada teve como base as reclamações das empresas brasileiras. Isso porque essas companhias julgam como desleal a competição com as grandes varejistas estrangeiras, já que elas deixam de cumprir obrigações fiscais. 

Comentários nas redes sociais 

Como dito antes, a medida anunciada por Haddad na última semana, comunicando sobre a taxação de produtos preocupou a população brasileira, usou as redes sociais para se manifestar. 

Portanto, de acordo com Andréia Sadi, colunista do g1, esses comentários preocuparam o presidente, que optou por voltar atrás na decisão tomada pela pasta da Fazenda.

Confira alguns dos comentários feitos por usuários no Twitter após o novo anúncio desta terça-feira (18): 

Imagem: Wirestock Creators/ Shutterstock