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Compras poderão ser parceladas via Pix em breve: entenda a novidade

Banco Central e o atual ministro da Fazenda discutiram sobre o lançamento oficial do Pix parcelado. Saiba mais!

Na última terça-feira (04), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad falou sobre a conversa que teve com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O assunto foi a possibilidade de parcelar os pagamentos realizados via Pix.

Segundo o chefe da pasta econômica, o parcelamento de uma das formas de pagamentos mais usadas entre os brasileiros pode ajudar a melhorar o cenário de crédito no país, no que diz respeito à competitividade.

O BC dentro de seu cronograma de desenvolvimento do serviço já estuda oferecer o parcelamento dos pagamentos em Pix aos brasileiros. Contudo, não há nenhum anúncio oficial sobre a data prevista.

Pix parcelado já existe 

O Pix parcelado já é uma realidade entre os serviços disponibilizados por alguns bancos digitais. O Nubank, por exemplo, é um deles. Nesses casos, a transferência é realizada de forma integral e imediata, mas o cliente paga apenas as parcelas, mais os juros adicionais. 

É uma forma de efetuar pagamentos “à vista” mesmo quando não se tem o valor cheio da conta disponível como saldo. Por meio do recurso, é possível escolher a data de vencimento e o número de parcelas. 

Apesar de já ser uma funcionalidade oferecida, apenas algumas fintechs trabalham com o Pix parcelado. É por isso que, oficialmente, o Banco Central ainda estuda o lançamento da forma de pagamento. 

Inovações do Pix 

O Pix foi lançado em 2020 e desde então tem se consolidado entre os brasileiros como a principal forma de pagamento. Desde sua chegada, algumas funcionalidades foram liberadas pelo Banco Central, autoridade responsável pelo desenvolvimento. 

Dentre as ferramentas que podem ser citadas estão o Pix Saque e o Pix Troco que permitem saques em dinheiro em espécie em determinados estabelecimentos comerciais do país. 

Além disso, o BC já comentou que estuda o lançamento do Pix para compras internacionais e o uso do recurso para efetuar pagamentos por aproximação. Atualmente, para realizar a transferência é preciso digitar a chave ou ler um QRCode na tela. 

Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com