Ótima notícia para negativados: grande oportunidade está chegando
Negativados do Brasil devem ficar atentos. Governo está perto de lançar grande oportunidade para quem quer limpar o nome
Quem está negativado vai receber uma ótima notícia nos próximos dias. O Governo Federal está acertando os últimos detalhes para a criação de um programa focado na renegociação das dívidas desse grupo.
As pessoas negativadas são aquelas que possuem algum tipo de débito atrasado e que tiveram o nome incluído nas listas de proteção ao crédito. Assim, quem tem o nome sujo possui dificuldades de abrir contas em bancos, parcelar compras e conseguir um cartão de crédito.
Como o número de devedores cresceu nos últimos anos, o governo federal está trabalhando em um programa que permitirá a renegociação desses valores. Assim, o chamado Desenrola deve chegar nos próximos dias.
Negativado vai ter acesso à plataforma de negociação
O programa Desenrola vai permitir que quem está devendo consiga renegociar as suas dívidas com as empresas. A expectativa é que o projeto movimente mais de R$ 50 bilhões e que beneficie cerca de 37 milhões de pessoas físicas.
Qualquer pessoa física que esteja com o nome sujo poderá fazer parte do programa. Contudo, quem receber até dois salários mínimos (R$ 2.640) terá condições especiais para quitar os seus débitos.
Isso porque, para esse grupo de negativados, o governo federal vai disponibilizar um fundo garantidor com recursos do Tesouro Nacional. Ou seja, se a pessoa não pagar a dívida, o estado vai ressarcir o credor.
Nesse sentido, de acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, R$ 11 bilhões do Orçamento já estão separados para esse fundo, sendo que ainda precisa-se de R$ 4 bilhões para chegar ao valor estabelecido de R$ 15 bilhões em garantias.
O que falta para o lançamento?
Durante um evento virtual, Haddad afirmou que a medida provisória para a criação do programa que ajuda o negativado já está pronta. Assim, o governo espera a B3 (Bolsa de Valores do Brasil) terminar o sistema para a renegociação com o Desenrola.
Ela afirma que por trabalhar com dívidas privadas, e não públicas, o sistema é mais complexo, portanto, precisa de mais tempo para ser elaborado.
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