Confiança do consumidor cai 6,5 pontos em setembro e atinge menor patamar desde abril
Essa é a segunda queda consecutiva do índice; primeira ocorreu em agosto
Em agosto deste ano, dados da fundação Getúlio Vargas (FGV) já haviam mostrado que a confiança do consumidor brasileiro havia caído pela primeira vez desde março. Entre os fatores principais para isso, estavam listados inflação, desemprego e a preocupação com o avanço da variante Delta do coronavírus. Agora, um mês depois, um novo parecer foi divulgado, demonstrando que a confiança do consumidor caiu 6,5 pontos em setembro. E, com isso, atingiu o menor patamar desde abril.
Confiança do consumidor cai 6,5 pontos em setembro e atinge menor patamar desde abril
Dessa forma, com a nova queda, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 75,3 pontos. Já em médias móveis trimestrais, o índice caiu 1,9 ponto, para 79,8 pontos. Com o resultado, o ICC ficou no menor nível desde abril de 2021, quando ocorreu o auge da segunda onda da pandemia de covid-19 no país.
Como já mencionado, essa foi a segunda queda consecutiva na confiança do consumidor. Para a FGV, isso apenas “confirma a interrupção da tendência de recuperação iniciada em abril, após a segunda onda de covid”. Além disso, de acordo com a instituição, a inflação que segue acelerando e o desemprego crescente, bem como a crise hídrica que encareceu a conta de luz, estão entre os principais fatores para a queda.
Por fim, o pessimismo é ainda maior entre as famílias de menor poder aquisitivo. Contudo, é bastante disseminado entre todas as faixas de renda. Em setembro, também houve piora tanto na percepção em relação ao presente quanto nas expectativas em relação ao futuro. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,0 ponto, para 68,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) despencou 9,8 pontos, para 81,1 pontos.
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