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IPCA de setembro chega a 1,14%, maior taxa desde 1994

Confira mais sobre os resultados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (24)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país aumentou em setembro. Assim, a taxa acelerou de 0,89% em agosto para 1,14% neste mês. Os dados foram divulgados na sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa forma, de acordo com o instituto, “trata-se do maior resultado para o mês de setembro desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%”.

IPCA de setembro chega a 1,14%, maior taxa desde 1994

Além disso, com a alta, o IPCA-15 também atinge a maior taxa da série histórica do indicador desde fevereiro de 2016, quando ficou em 1,42%. Neste ano, o índice acumulou alta de 7,02%. Já no acumulado em 12 meses, o indicador foi para 10,05%, quase o dobro do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que seria de 5,25%.

Dessa forma, o resultado deste mês acabou sendo pior do que já era esperado. Segundo pesquisa da Reuters, os economistas estimavam uma alta de 1,02% para o período. Para o IBGE, a gasolina e a energia elétrica estão entre os itens que exerceram os maiores impactos individuais sobre o IPCA-15 deste mês. Cada um com 0,17 ponto percentual.

Por fim, o aumento de preços de agosto para setembro foi, mais uma vez, generalizado entre os produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. Portanto, dos 367 itens que compuseram a cesta analisada pelo órgão no mês, 253 registraram alta. Além disso, segundo o IBGE, a alta da inflação no mês foi puxada pelo grupo de transportes, cuja variação mensal foi o dobro da registrada na passagem de julho para agosto.

Para 2022, o mercado financeiro subiu de 4,03% para 4,10% a estimativa de inflação. Essa já é a nona alta seguida no indicador. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50%, e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

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