Confiança do Consumidor volta a registrar queda em novembro
A Confiança do Consumidor recuou neste mês e chegou ao menor patamar desde junho. Entenda o cenário atual!
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pelo FGV IBRE, apresentou queda de 0,2 ponto em novembro e chegou a 93 pontos. Trata-se do menor patamar desde junho deste ano. Vale lembrar que é o segundo recuo consecutivo, ao considerar as médias móveis trimestrais.
Nesse sentido, entre os indicadores que compõem o Índice da Situação Atual (ISA) caiu pelo segundo mês seguido, para 82,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE), por sua vez, se manteve relativamente estável ao variar -0,1 ponto para 100,8 pontos.
“Há uma queda intensa na confiança dos consumidores de classes de renda baixa, recuperação das faixas intermediárias e estabilidade na classe mais alta. Essas diferenças parecem estar relacionados a uma maior dificuldade financeira dessas familias, perspectivas mais pessimistas em relação ao emprego, com forte impacto na situação financeira futura e na sua capacidade de comprar bens duráveis.”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.
Confiança do Consumidor entre as faixas de renda
Assim sendo, sob a perspectiva da confiança do consumidor entre as faixas de renda, as variações mensais de novembro foram as seguintes:
- Até R$ 2.100,00: -8,7%;
- Entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00: 2,8%;
- Entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00: 0,9%;
- Acima de R$ 9.600,01: -0,1%.
“Em novembro, a confiança do consumidores acomodou após forte queda no mês anterior. O resultado foi influenciado por uma ligeira piora da satisfação em relação a situação atual e manutenção das expectativas”, disse Gouveia.
Perspectivas para finanças futuras têm maior impacto
Por fim, no que se refere aos quesitos que integram o ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares futuras foi o que apresentou maior contribuição para a redução da confiança no mês, ao cair 3,2 pontos, para 93,7 pontos, menor nível desde novembro de 2022.
Além disso, a piora também foi observada no indicador que trata sobre as perspectivas sobre a situação futura da economia que cedeu 0,3 ponto, para 110,9 pontos, também menor nível desde novembro do ano passado.
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