Confiança do consumidor volta a subir depois de 2 meses em queda
Na última segunda-feira (25), a FGV divulgou novos dados sobre o ICC (Índice de Confiança do Consumidor). Em suma, o ICC subiu 1 ponto em outubro, para 76,3 pontos. Isso ocorre, após 2 meses de queda. Entretanto, na análise trimestral, o indicador segue negativo, ao cair 2 pontos na comparação entre os meses de julho e de setembro.
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Confiança do consumidor volta a subir depois de 2 meses em queda
De acordo com Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), a melhora da confiança do consumidor teve influência de uma revisão das expectativas sobre as finanças familiares. É dito isso, pois as mesmas haviam despencado no mês passado.
“Essa reavaliação parece relacionada à uma recuperação das expectativas sobre o mercado de trabalho nos próximos meses. Contudo, os consumidores se mantem cautelosos em relação a intenção de compra de bens duráveis. O aumento da incerteza, o aumento dos preços e a demanda represada por serviços na pandemia podem estar contribuindo para frear o consumo desses produtos”, explica Bittencourt.
No mês de outubro, a confiança do consumidor teve como influência, a melhora das estimativas. O ISA (Índice de Situação Atual) variou 0,2 ponto, para 69 pontos, enquanto o IE (Índice de Expectativas) subiu 1,3 ponto, para 82,4 pontos.
Em suma, o indicador que mede a percepção dos consumidores sobre a situação econômica no momento, variou 0,3 ponto em outubro, para 74,8 pontos. E o que mede a satisfação sobre as finanças pessoais, variou 0,2 ponto, para 63,8 pontos. Com isso, os dois se mantêm em um patamar muito baixo.
Com relação às expectativas para os próximos meses, o indicador que mais influenciou foi o que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar, cujo indicador avançou 3,8 pontos, para 83,5 pontos, recuperação apenas 30% das perdas de sofridas em setembro.
Por fim, a análise por faixa de renda mostra uma piora na confiança do consumidor que tem renda de até R$ 2.100, acumulando queda de 1,4 ponto, para 63,7. Já a faixa de renda entre R$ 2.100 e R$ 4.800 registrou o melhor desempenho com alta de 5,3 pontos para 73 pontos.
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Imagem: 13_Phunkod / shutterstock.com