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Confiança dos consumidores cresce 0,7% em dezembro de 2023

Confira aqui a análise detalhada da confiança dos consumidores em dezembro de 2023, revelando mudanças nas expectativas e avaliações atuais.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE apresentou um aumento de 0,7 ponto em dezembro. Sendo assim, a confiança dos consumidores atingiu 93,7 pontos após dois meses consecutivos de queda.

Entretanto, considerando as médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 1,1 ponto, desse modo, alcançando 93,3 pontos e mantendo uma tendência de retração nos últimos três meses.

Nesse sentido, a recuperação na confiança dos consumidores se deve principalmente a uma reavaliação das expectativas para o futuro, enquanto a satisfação com o momento presente permaneceu baixa. Portanto, siga a leitura para conferir mais!

Confiança dos consumidores

Mãos digitando no teclado de um notebook enquanto aparece uma ilustração de um carrinhos de supermercado
Imagem: 13_Phunkod/shutterstock.com

Este otimismo futuro foi mais notável entre as famílias de menor poder aquisitivo, que voltaram a ver possibilidades de melhora no mercado de trabalho e uma continuação na queda da inflação ao longo de 2024. Apesar desse aumento, o ano finaliza com saldo positivo.

Porém, ainda abaixo dos 100 pontos, indica-se um cenário de desafios pela frente, conforme observado por Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE. A melhoria da confiança em dezembro foi impulsionada pela expectativa de melhores condições nos meses seguintes, enquanto a percepção atual se deteriorou.

O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, atingindo 103,3 pontos após três quedas consecutivas, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,7 ponto, chegando a 80,4 pontos, também pelo terceiro mês seguido.

Componentes do ICC

Dentro dos componentes do ICC, a expectativa para as finanças futuras das famílias teve o maior impacto positivo, aumentando 6,9 pontos para 100,6 pontos, após um declínio acumulado de 13,9 pontos nos últimos três meses.

Houve também uma melhoria no indicador que mede as expectativas sobre a situação econômica futura, com um aumento de 2,0 pontos para 112,9 pontos. Apenas o ímpeto de compras de bens duráveis teve um desempenho negativo, recuando 1,6 ponto para 96,1 pontos.

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Por fim, quanto aos indicadores que avaliam o momento atual, a satisfação com a situação econômica subiu 0,6 ponto, atingindo 91,2 pontos. Já a percepção sobre a situação financeira das famílias caiu 4,0 pontos, chegando a 69,9 pontos, o nível mais baixo desde julho deste ano (67,0 pontos).

Imagem: Dean Drobot / Shutterstock.com