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Confiança no comércio cai para 89,5 pontos em fevereiro, aponta FGV IBRE

Em fevereiro, Índice de Confiança do Comércio da FGV IBRE tem leve queda, mas demanda atual indica otimismo. Saiba mais!

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE apresentou queda de 1,0 ponto neste mês de fevereiro, marcando 89,5 pontos. Dessa maneira, a queda interrompe uma sequência de três altas consecutivas. Entretanto, em médias móveis trimestrais, o índice registrou alta pelo terceiro mês seguido, marcando 0,4 ponto, totalizando 89,8 pontos.

“A confiança do comércio sofreu queda em fevereiro, principalmente devido à reavaliação das perspectivas para os próximos meses. Cinco dos seis principais segmentos apresentaram resultado negativo”, explica Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE.

Análise da confiança no comércio

A imagem mostra uma mão digitando em um teclado de notebook e em nuvens carrinho de compras virtual.
Imagem: 13_Phunkod / shutterstock.com

Entretanto, observa-se uma diminuição do pessimismo em relação ao momento atual, o que sugere um cenário mais favorável. “Para que a recuperação do Índice de Situação Atual do Comércio indicada seja sustentada nos próximos meses, é crucial a continuidade do avanço do mercado de trabalho e da redução do endividamento das famílias”, avalia a economista.

Em contrapartida, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) apresentou alta de 3,4 pontos, chegando a 93,3 pontos. Assim, o aumento foi influenciado pela melhora na avaliação do volume de demanda atual, que subiu 6,3 pontos, alcançando 95,0 pontos. Dessa forma, este é o maior nível desde outubro de 2022, quando o índice marcou 97,8 pontos.

Demanda insuficiente ainda é uma preocupação

Apesar da reversão registrada em fevereiro no ISA-COM, uma parcela significativa de empresas ainda considera a demanda insuficiente como um fator limitativo para a expansão dos negócios.

Em médias móveis trimestrais, esse percentual se mantém em 31,4%, sobretudo nos segmentos de bens não essenciais, com 36,4%. Já nos setores de bens essenciais (hiper e supermercados, farmacêuticos e combustíveis) o percentual é de 20,7%.

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Tais dados reforçam a necessidade de uma retomada segura e consistente do mercado de trabalho, que impacta diretamente o consumo das famílias e, consequentemente, a atividade comercial.

Imagem: Kleber Cordeiro / Shutterstock.com