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Projeção para o dólar em 2024: vai valer a pena viajar?

A projeção para o dólar em 2024 impacta o custo de viagens, podendo influenciar se será vantajoso ou não viajar para o exterior. Confira.

A projeção do Banco Central para o dólar em 2024 indica que a moeda pode chegar a valer R$ 5,00, de acordo com o Boletim Focus divulgado recentemente. Essa estimativa supera a cotação atual, que está em torno de R$ 4,905, e está alinhada com as previsões de especialistas da EXAME Invest.

Essa possível alta no câmbio pode impactar diversos setores da economia, incluindo o turismo internacional. Assim, viajar para o exterior pode ficar mais caro caso a projeção se concretize. Por isso, será necessário um planejamento financeiro mais cuidadoso para quem pretende realizar viagens internacionais neste ano.

Projeções para o dólar neste ano

Várias notas de dólares americanos espalhadas, uma em cima da outra, preenchendo toda a imagem
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Analisando a situação, os analistas do BTG Pactual veem um cenário-base com o dólar a R$ 4,85 no final de 2024. Da mesma forma, o BB Investimentos projeta que o câmbio encerrará o ano próximo ao patamar de 2023, com o dólar cotado a R$ 4,95. Já o economista André Perfeito aponta para um dólar ainda mais baixo, em R$ 4,70.

Vários fatores podem contribuir para a valorização ou depreciação do dólar. Por exemplo, a situação fiscal do Brasil, questões climáticas, perspectiva de balança comercial positiva e possíveis cortes nos juros nos EUA — que podem enfraquecer a moeda norte-americana — entre outros.

Dólar em 2024: Projeções até o final do ano

Para o final de 2023, o Banco Central revisou a estimativa para a taxa de câmbio do dólar, que passou de R$ 4,95 para R$ 4,93. Marcio Riauba, gerente da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio, acredita que as projeções poderiam ser até mais otimistas caso o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tivesse confirmado o início da diminuição dos juros já para o começo de 2024.

Existem incertezas no cenário global que também podem influenciar a taxa de câmbio do dólar. Dentre elas, o medo de um crescimento global menor e a constante queda da atividade econômica na China. Portanto, esses fatores têm intensificado a aversão aos ativos de risco, contribuindo para uma projeção mais conservadora da taxa de câmbio do dólar.

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Apesar das estimativas otimistas, alguns fatores podem trabalhar contra um dólar abaixo dos R$ 5.00. Entre eles, uma possível piora fiscal no Brasil ou mudanças climáticas desfavoráveis. Então, outro risco é o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos, que pode diminuir à medida que a taxa Selic cede e a taxa de juros do Federal Reserve (FED) se mantém alta.

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