Confira os estados que têm mais beneficiários do Bolsa Família do que empregados
Descubra por que 13 estados ainda têm mais beneficiários do Bolsa Família do que empregados com carteira assinada
Apesar dos avanços na redução da pobreza e da desigualdade, ainda há estados brasileiros onde o número de beneficiários do Bolsa Família é maior do que o de empregados com carteira assinada. Isso reflete desafios estruturais e socioeconômicos que persistem em algumas regiões do país.
De acordo com dados recentes, 13 estados brasileiros ainda têm mais pessoas beneficiárias do Bolsa Família do que empregados formais. Assim, essa disparidade é mais evidente em estados das regiões Norte e Nordeste, onde a concentração de população em situação de vulnerabilidade é maior. Veja mais detalhes!
Estados com mais beneficiários do Bolsa Família do que empregados
Portanto, confira a lista dos estados que têm mais pessoas recebendo o Bolsa Família do que pessoas com carteira assinada, de acordo com um levantamento do Poder360 com dados do Caged e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome:
Estado | Beneficiário do Bolsa Família | Empregos com carteira assinada |
Maranhão | 1.221.362 | 640.546 |
Bahia | 2.484.156 | 2.061.843 |
Pará | 1.348.871 | 955.656 |
Piauí | 607.524 | 349.672 |
Paraíba | 676.562 | 487.553 |
Pernambuco | 1.611.410 | 1.460.765 |
Amazonas | 647.193 | 521.153 |
Ceará | 1.480.079 | 1.358.631 |
Alagoas | 538.979 | 444.014 |
Sergipe | 385.748 | 329.562 |
Amapá | 118.179 | 87.682 |
Acre | 131.067 | 104.587 |
Rio Grande do Norte | 505.182 | 503.384 |
Motivos da discrepância
Enfim, diversos fatores contribuem para a discrepância entre o número de beneficiários do Bolsa Família e o de empregados formais em alguns estados. Entre eles estão a baixa oferta de empregos formais, a falta de qualificação profissional, a sazonalidade econômica e as desigualdades regionais.
Dessa forma, para reduzir a dependência do Bolsa Família e promover a inclusão produtiva, é necessário enfrentar esses desafios de forma estrutural. O que inclui políticas de geração de emprego e renda, investimentos em educação e capacitação profissional, e medidas para reduzir as desigualdades regionais.
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Portanto, para superar esses desafios e promover uma maior inclusão produtiva, é fundamental que governos, empresas e sociedade civil trabalhem em conjunto para implementar políticas e programas eficazes, como criação de oportunidades de emprego, o fortalecimento da educação e a promoção da igualdade de oportunidades para todos os brasileiros.
Imagem: Divulgação / Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome