Conheça Vister, a fintech que é ‘Uber’ dos cartões de crédito e quer comprar a Visa e Mastercard em 5 anos
Empresa quer desbancar as maquininhas de cartão e permitir que qualquer pessoa possa emitir um cartão de crédito. Veja!
Durante o último dia de Rio Innovation Week, evento que acontece neste mês de outubro no Rio de Janeiro, o Seu Crédito Digital conversou com Daniel Branco. Nesse sentido, o CEO e fundador da Vister explicou o funcionamento de sua empresa, fundada em 2021.
Desse modo, a fintech atua nos meios de pagamento digitais como bandeira, com arranjo de pagamento próprio e marketplace de crédito. Segundo o próprio CEO, a Vister vem ao mercado com seu nome sendo uma junção de Visa e Mastercard.
Logo, a solução fica entre: ou as bandeiras compram a Vister ou a empresa de Branco compra as outras duas em cerca de cinco anos. Para conferir mais detalhes, siga na leitura para entender sobre o propósito da fintech.
O intuito da Vister no mercado
A Vister é uma criação de Daniel Branco e Fausto Abramides, ambos economistas formados em graduação no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE Unicamp). Ela visa oferecer uma Solução Integrada de Pagamento (SIP) a partir da Desintermediação Financeira.
Ou seja, a Vister intui reduzir o custo de vendas para os comerciantes, ao remunerá-los imediatamente via Pix por compras realizadas no modelo pós-pago. Com isso, os comerciantes garantem uma taxa inferior às das grandes operadoras e eliminam a necessidade de adquirência.
Todavia, essa proposta não é apenas benéfica ao empresário. Isso porque os clientes também podem ter uma maior oferta de crédito, possibilitando fazer compras pelo preço à vista, mas, utilizando um aplicativo de cartão de crédito, que gera uma data futura de pagamento do boleto.
Impacto social da startup
De acordo com Daniel Branco, a visão social da empresa é importantíssima, desejando incluir pessoas no mercado. Por isso, a Vister se destina à camada C e D da população e pequenos e médios comerciantes. Além disso, a fintech permite que pessoas físicas ou jurídicas forneçam crédito a outra pela bandeira.
Ainda, “para uma associação que ajuda comunidades, você pode dar um cartão de crédito para ser usado apenas nos empreendedores da comunidade. Assim, a renda fica ali”. Isto é, ajuda a fomentar a economia daquela região.
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Segundo o CEO, a empresa chega a classes que nunca tiveram cartões de crédito, por exemplo. Por fim, a Vister acredita que seu modelo de análise de risco é mais inclusivo, uma vez que as pessoas são seus próprios bancos e que elas têm a chance de fugir das altas taxas cobradas por essas instituições.
Imagem: Theethawat Bootmata/shutterstock.com