Consórcio volta a chamar a atenção por conta da alta de juros
Desde 2021, a taxa básica de juros, a Selic, passou a sofrer aumentos seguidos no Brasil. Diante disso, a taxa está, atualmente, em 11,75% ao ano.
Ao mesmo tempo em que a taxa Selic sobe, os juros do financiamento, por exemplo, também aumentam. Com isso, se torna cada vez mais difícil realizar um financiamento o que faz o consórcio ganhar prestígio.
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Consórcio volta a chamar a atenção por conta da alta de juros
De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, entre os meses de janeiro e novembro de 2021, ocorreu um crescimento no número de adesão de consórcios. Em comparação ao mesmo período de 2020, a alta foi de 14,4%. Ao considerar um intervalo de 10 anos, a alta já está perto de 40%.
A lógica é simples: se a taxa de juros está alta, o preço dos imóveis, carros ou outros bens, também estará mais caro a partir de um plano de financiamento. Por outro lado, no consórcio, a história é diferente, já que não há a cobrança de juros.
Em suma, não existe um meio melhor para comprar do que outro. É dito isso pois a melhor escolha será sempre aquele que melhor se enquadra no perfil financeiro de cada consumidor. Sendo assim, enquanto o financiamento pode ser a melhor opção para alguns, o consórcio possui mais benefícios para outros.
Entretanto, os dois produtos são muito diferentes entre si. É dito isso, pois no financiamento, é necessário dar uma entrada de pelo menos 20% do bem. Já no consórcio, não há essa exigência, o que o torna uma escolha mais acessível.
Além disso, ao invés de cobrar juros pelo consórcio, o usuário precisa pagar uma taxa administrativa, para a empresa que cuida do negócio – e isso se torna bem mais barato do que um financiamento.
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Imagem: KeyFame / Shutterstock.com
