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Copom fala sobre próximos cortes na taxa básica de juros; veja como deve acontecer

A Ata do Copom referente ao último encontro do órgão acaba de ser divulgada com estimativas para a taxa básica de juros. Confira!

Em ata divulgada nesta terça-feira (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) trata sobre as próximas estimativas da política monetária nas reuniões posteriores. Até o final do ano, ainda restam dois encontros para ajuste da taxa básica de juros. Neste momento, a Selic se encontra em 12,75% após a última decisão. 

De acordo com a autoridade monetária, a redução deve seguir nesse ritmo de 0,50 p.p. até o final deste ano. O documento afirma que os membros concordam com tal expectativa e avaliam que é um ritmo apropriado para seguir com a política monetária contracionista. 

Vale ressaltar que a Taxa Selic permaneceu em 13,75% por quase 12 meses, o que colocou o Brasil no primeiro lugar do ranking global com a maior taxa de juros do planeta. Além disso, apesar dos cortes recentes, a alíquota segue em altos níveis. 

Expectativa para a taxa básica de juros 

A partir das expectativas demonstradas pelo Copom, se o cenário de cortes se confirmar nos próximos meses, a taxa básica de juros deve encerrar o ano em 11,75%, com dois cortes de 0,50 p.p. até o encerramento do ano. 

Assim sendo, as projeções indicadas pelo mercado financeiro nos últimos Boletins Focus divulgados pelo Banco Central também serão confirmadas. Para o próximo ano, as estimativas para a Selic estão em 9% ao ano. 

Dois cubos de madeira com símbolo de percentual de setas em vermelho e verde, simbolizando o corte na taxa básica de juros que o Copom decidiu em última reunião.
Imagem: Jo Panuwat D / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital

Avaliação do cenário atual 

Ainda com base nas informações que constam na Ata do Copom desta semana, a avaliação do cenário econômico atual aponta para um momento de desinflação, mas com moderação na política monetária.

De acordo com o órgão, é preciso que o processo desinflacionário seja concluído totalmente para que seja possível dar fim às decisões mais contracionistas.

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Diante da situação, o Copom alega que as expectativas para redução dos juros seguem em 0,50 p.p., mas dependem da evolução da inflação, das estimativas para ela, além do balanço de riscos.

Imagem: Jo Panuwat D / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital