Cortes no Bolsa Família: entenda por que houveram tantos bloqueios
Milhares de famílias tiveram o bloqueio do benefício e deixaram de receber o Bolsa Família. Veja mais detalhes!
Desde que o Bolsa Família foi relançado pelo governo federal, em março de 2023, ele vem passando por um pente-fino com o intuito de excluir do programa social aqueles que não cumprem os requisitos para receber o benefício. Assim, recentemente, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome deu início a uma nova etapa da revisão dos cadastros.
Dessa forma, milhares de famílias tiveram o bloqueio do benefício e deixaram de receber o Bolsa Família devido a inconsistências em seus cadastros. Assim, é importante destacar que o bloqueio do pagamento ocorre quando o governo identifica irregularidades ou informações incorretas nos cadastros dos beneficiários. Veja mais detalhes!
Problemas no cadastro
Portanto, dados sobre a composição familiar, renda declarada, entre outros, podem acarretar tais inconsistências e, assim, gerar o bloqueio do benefício. Portanto, essa prática tem como finalidade evitar fraudes e pagamentos indevidos, para que o benefício seja destinado corretamente àquelas famílias que se enquadram nos critérios específicos do programa.
Assim, diante do bloqueio do benefício, as famílias são orientadas a realizarem uma atualização nos dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), sistema que reúne dados das famílias de baixa renda e atua como base para a seleção e controle dos beneficiários do programa.
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Assim, as famílias devem comparecer aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para regularizar sua situação.
Requisitos do Bolsa Família
Enfim, confira quais os requisitos para fazer parte do Bolsa Família:
- Estar com os dados atualizados no CadÚnico;
- Ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.
Além disso, os beneficiários devem cumprir algumas condicionalidades para não serem bloqueados do programa social, são elas:
- Crianças de até 6 anos incompletos: frequência escolar mínima de 60%;
- Crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos incompletos: frequência escolar mínima de 75%;
- Gestantes: realizar acompanhamento pré-natal;
- Crianças menores de 7 anos: fazer o acompanhamento nutricional (peso e altura) e cumprir o calendário nacional de vacinação.
Imagem: rafapress / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital